No dia 24 de março de 2025, o Prêmio Britânico de Fotografia da Vida Selvagem revelou os vencedores de sua edição anual, apresentando imagens de tirar o fôlego que capturam a essência da vida selvagem britânica. Neste concurso, que atraiu mais de 13 mil inscrições de fotógrafos amadores e profissionais, a expectativa era alta para as impressionantes recompensas que chegaram a £3.500.
Os trabalhos premiados retratam desde pombos famintos se deliciando com batatas fritas até a inesperada presença de raposas nas áreas urbanas, provando que a vida selvagem pode ser encontrada em todos os cantos.
Realizações em Foco
Simon Withyman foi a grande estrela do evento, sendo coroado Fotógrafo Britânico de Vida Selvagem do Ano de 2025. Sua imagem icônica, que mostra uma raposa em um ambiente urbano, destaca a adaptação destes animais a cenários repletos de desafios. A competição também não deixou de lado os jovens talentos: Ben Lucas, de apenas 17 anos, conquistou o primeiro lugar em sua categoria com uma foto que captura a luta diária de pombos em busca de alimento.
Narrativas Urbanas
A edição deste ano enfatizou a vida selvagem nas cidades, refletindo um tema que vem crescendo nos últimos anos. A foto vencedora "Exploradora Urbana" de Withyman, que retrata uma raposa fêmea em Bristol, é o resultado de um acompanhamento meticuloso de três anos. Ao longo desse período, o fotógrafo não apenas capturou a beleza do animal, mas também documentou os desafios que a raposa enfrentou em um ambiente cada vez mais dominado pelo homem.
Conscientização Ambiental em Alta
Mais do que um concurso de beleza, o Prêmio Britânico de Fotografia da Vida Selvagem visa aumentar a conscientização sobre a preservação ambiental. Will Nicholls, diretor da BWPA, ressaltou a urgência em proteger o que resta da natureza selvagem no Reino Unido. Com o aumento da urbanização, a competição reforça a importância de espaços naturais e a biodiversidade, chamando a atenção para uma questão que merece ser tratada com responsabilidade.
As fotografias vencedoras não apenas encantam os olhos, mas também convidam à reflexão sobre nossa relação com a vida selvagem e como podemos contribuir para um futuro mais limitado pelas cidades e mais otimizados para a natureza.
