Na noite de domingo, 30 de março, o policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, foi assassinado em um ataque na Serra da Grota Funda, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele era casado com a juíza Tula Mello, do 3º Tribunal do Júri, que estava no momento do crime em um veículo blindado.
As circunstâncias em que o crime ocorreu indicam uma possível tentativa de assalto por parte de criminosos da comunidade Cesar Maia. Embora o carro da juíza tenha sido atingido pelos disparos, Tula e o motorista que a acompanhava permaneceram ilesos. A tragédia destaca a crescente violência nas ruas da cidade, especialmente contra membros das forças de segurança.
Perfil da Vítima
João Pedro Marquini era um agente respeitado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil. Ele e Tula Mello estavam juntos desde fevereiro do ano anterior, demonstrando um forte vínculo em suas vidas pessoais e profissionais. Tula Mello é reconhecida por julgar casos de grande repercussão, incluindo o caso da menina Ágatha, morta em 2019, e o da major Fabiana Pereira Ribeiro, que foi absolvida após matar seu marido agressor.
Investigação Aprofundada
As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital, que imediatamente iniciou a busca por suspeitos na comunidade Cesar Maia assim que o crime foi reportado. Até o momento, não há informações sobre detenções ou confrontos na operação realizada pela Core na tentativa de localizar os responsáveis.
Reações da Comunidade e da Polícia
A morte de Marquini gerou consternação na comunidade policial, que está unida em luto e mobilização. A Polícia Civil expressou suas condolências à família da vítima e reiterou o compromisso em encontrar os responsáveis pela brutalidade cometida. A assistência à família de Marquini está sendo prioritária, com a corporação reconhecendo a importância de apoiá-los neste momento crítico.
Este crime não apenas impacta a vida da família de Marquini, mas também reforça a preocupação com a segurança de agentes que dedicam suas vidas à proteção da sociedade. O caso servirá como um chamado à ação para medidas de segurança mais rigorosas na luta contra a criminalidade no Rio de Janeiro.