O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia intestinal complexa no último domingo, 13 de abril de 2025, no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento, com duração superior a 11 horas, foi necessário devido a complicações decorrentes de aderências intestinais, resultantes dos desafios de saúde enfrentados desde o atentado de 2018.
Segundo informações divulgadas por Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e esposa do ex-presidente, a cirurgia foi considerada longa e delicada, devido às "muitas aderências" encontradas no intestino de Bolsonaro. Essas aderências são frequentemente observadas em pacientes que passaram por múltiplos procedimentos cirúrgicos anteriores.
Contexto Hospitalar e Transferência
A intervenção foi desencadeada por episódios de intensas dores abdominais que o ex-presidente sentiu durante um evento político no Rio Grande do Norte, na sexta-feira anterior. Após o incidente, Bolsonaro recebeu atendimento inicial em Santa Cruz, mas foi transferido rapidamente para Natal, onde montou um protocolo de emergência antes de ser transportado para Brasília em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea na noite de sábado.
Detalhes da Procedimento Cirúrgico
A laparotomia exploradora, técnica adotada pelos médicos, envolveu a liberação das aderências e a reconstrução da parede abdominal do ex-presidente. De acordo com a equipe de cirurgiões, o desafio maior foi evitar possíveis lesões na parede intestinal durante o processo, levando a um monitoramento rigoroso da saúde de Bolsonaro nas próximas semanas.
Expectativas Futuras e Monitoramento
Após a cirurgia, Michelle compartilhou com a imprensa que o procedimento foi concluído com sucesso, mas que a recuperação de Jair Bolsonaro deverá ser monitorada com cautela. O histórico recente do ex-presidente, que inclui complicações abdominais graves desde o ataque em 2018, aumenta a expectativa em torno de sua recuperação.
Os desafios de saúde de Bolsonaro chamam a atenção não apenas pela gravidade das cirurgias, mas também pela posição pública que ele ocupa. A situação lança luz sobre questões mais amplas que envolvem a saúde dos líderes políticos e seu impacto nas demandas sociais.
