Um cadeirante de 42 anos foi brutalmente agredido com socos e chutes por um segurança das Lojas Americanas na tarde desta segunda-feira (14), no centro de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O incidente chocante, registrado por testemunhas na Rua Marechal Rondon, gerou comoção nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que mostra o momento da agressão.
O Incidente e suas Consequências
O homem, cuja identidade não foi divulgada, caiu da cadeira de rodas após ser empurrado pelo segurança, que tem 41 anos. Nas imagens capturadas, o funcionário é visto desferindo golpes contra o estômago e o rosto da vítima, que implora: "Não faz isso não, 'véio'. Pelo amor de Deus. Me ajuda". Embora testemunhas tenham relatado o caso à polícia, até a última atualização, a vítima ainda não havia registrado um boletim de ocorrência.
Posicionamento das Lojas Americanas
Em um comunicado oficial, as Lojas Americanas expressaram seu repúdio a qualquer forma de violência, informando que o segurança agressor foi diretamente desligado da empresa. Além disso, a loja destacou que está colaborando com as investigações que estão sendo conduzidas pelas autoridades competentes.
Reação Pública e Impacto nas Redes Sociais
O vídeo da agressão viralizou rapidamente, sendo amplamente compartilhado no TikTok, YouTube e outras plataformas sociais, acumulando mais de 25 mil curtidas e gerando mais de 3 mil comentários clamando por justiça. Usuários questionaram o comportamento do segurança, enfatizando: "Como um profissional contratado para proteger passa a agredir um cliente vulnerável?"
A Vulnerabilidade das Pessoas com Deficiência
Especialistas entrevistados por veículos de comunicação locais alertaram que o caso expõe a significativa vulnerabilidade de cadeirantes em espaços públicos. Dados do Disque 100 indicam um aumento de 18% nas denúncias de agressões contra pessoas com deficiência física no último ano, embora não esteja claro se esses dados são precisos para o contexto atual.
Atualização e Desdobramentos
Até a quarta-feira (16), a vítima não havia procurado formalmente a delegacia. O Ministério Público do Mato Grosso do Sul também não se manifestou até o momento sobre a possível abertura de um inquérito para investigação do caso. A sociedade aguarda respostas e justiça para este triste episódio de violência.
