Doze alunos de medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, foram expulsos em resposta ao uso de uma faixa que fazia apologia ao estupro. A decisão, anunciada em 28 de abril de 2025, ocorre após uma investigação interna que foi desencadeada por uma forte pressão pública e reações negativas ao incidente.
No dia 15 de março, durante um torneio universitário, os alunos posaram com uma faixa carregando uma frase polêmica associada a um antigo hino da atlética, que havia sido banido pela instituição em 2017 devido ao seu conteúdo misógino. A frase "entra porra, escorre sangue" não só ofendeu muitos dentro da universidade, mas também mobilizou ações da polícia e do Ministério Público, resultando em uma sindicância interna para investigar o caso.
Além das expulsões, a Faculdade Santa Marcelina decidiu aplicar sanções a outros 11 alunos, que, embora não tenham sido expulsos, receberam suspensões e outras medidas disciplinares ainda não detalhadas. A atlética da faculdade permanecerá interditada por tempo indeterminado como parte das consequências dessa situação.
A instituição reafirmou seu compromisso com a transparência e os princípios éticos que norteiam sua atuação. A decisão de expulsar os alunos demonstra o quanto a Faculdade Santa Marcelina considera grave a apologia ao estupro, buscando, assim, preservar um ambiente acadêmico respeitoso e seguro para todos os estudantes.
O incidente gerou boas discussões sobre a importância da ética acadêmica e do respeito no ambiente universitário. A Faculdade reafirma que colabora com as autoridades para a apuração completa dos fatos e busca implementar medidas que previnam novos casos semelhantes no futuro.