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Redação TNEm Bucareste, Romênia, os eleitores estão novamente recorrendo ao TikTok em busca de orientação na reedição das eleições presidenciais anuladas. Com um impressionante número de mais de 8,5 milhões de usuários romenos acima de 18 anos, a plataforma se tornou um campo de batalha crucial para candidatos e partidos políticos. Um candidato de extrema-direita, que se mostra um forte apoiador de Donald Trump, ganhou destaque com 1,3 milhão de seguidores, aproveitando a onda de popularidade que o TikTok proporciona.
A Romênia enfrenta uma enxurrada de desinformação online à medida que a reedição das eleições se aproxima. A União Europeia está de olho na situação e investiga se o TikTok violou a Lei de Serviços Digitais ao não lidar adequadamente com os riscos à integridade eleitoral. A plataforma tem respondido a essa pressão removendo mais de 27.000 contas que promoviam engajamento falso e mais de 1.100 contas que imitavam candidatos presidenciais.
Para combater a crescente desinformação, o TikTok lançou um Centro de Eleições dedicado exclusivamente à Romênia. Além disso, a empresa expandiu sua equipe de moderadores de conteúdo que falam romeno e colaborou com grupos locais de verificação de fatos. Dentro do aplicativo, ferramentas estão disponíveis para linkar informações oficiais sobre as eleições, o que é uma adição valiosa no contexto atual.
Embora essas iniciativas visem proteger a integridade do processo eleitoral, a desinformação persiste, envolvendo também outras plataformas como Telegram, Facebook e YouTube. A situação revela um grande desafio, onde a disseminação de informações verdadeiras se torna uma tarefa não apenas para os cidadãos, mas também para as empresas de tecnologia.
As eleições recentes na Romênia ressaltam a importância das redes sociais na política contemporânea. A forma como informações são disseminadas e como a desinformação é tratada são questões cruciais que têm um impacto significativo na decisão dos eleitores. Isso mostra que a batalha pela integridade eleitoral não é apenas sobre a contagem de votos, mas também sobre a luta pela verdade nas plataformas digitais.