Estudos aprofundados, como o Estudo de Desenvolvimento Adulto de Harvard, realizado desde 1938, revelam que relacionamentos são o principal fator para a felicidade. Essa pesquisa, que acompanha a vida de centenas de indivíduos por mais de oito décadas, confirma que aqueles que cultivam relacionamentos significativos tendem a viver mais e reportar maior bem-estar geral.
A cientista Sonja Lyubomirsky, por meio de suas pesquisas, reforça a ideia de que o fortalecimento dos laços sociais é fundamental para o aumento da felicidade. Atos simples, como escrever cartas de gratidão ou ajudar um colega, por exemplo, têm mostrado um impacto significativo no bem-estar dos indivíduos, ampliando a sensação de conexão. Mesmo interações breves com desconhecidos podem proporcionar uma melhora significativa no humor, sendo frequentemente subestimadas.
Uma pesquisa global da Ipsos, realizada em 2025, destacou que 36% dos participantes atribuem a felicidade principalmente à relação familiar, enquanto 35% citam a sensação de ser amado como determinante. Especificamente no Brasil, a satisfação com a saúde mental e o bem-estar físico surgiram como as principais fontes de felicidade, evidenciando uma ênfase na busca pelo equilíbrio e satisfação plena.
A convergência de estudos de longa duração e análises globais enfatiza a importância inegável de investir em relacionamentos. A capacidade de se conectar com os outros não só melhora a qualidade de vida, mas também é vital para a saúde mental de indivíduos de todas as idades.
A relevância dos relacionamentos para a felicidade tem implicações significativas para a sociedade. À medida que continuamos a enfrentar desafios como o isolamento social e a pressão econômica, a promoção de conexões humanas deve ser uma prioridade para garantir não apenas a felicidade individual, mas também o bem-estar coletivo.