Wolney Queiroz, o novo ministro da Previdência, participou de uma reunião crucial no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) em junho de 2023, onde o governo brasileiro foi alertado sobre **fraudes** relacionadas a descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A reunião ocorreu sob a gestão de Carlos Lupi, que, pouco depois, pediu demissão após a operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou desvios financeiros que alcançaram a estrondosa cifra de R$ 6,3 bilhões.
A nomeação de Queiroz ocorreu em um contexto delicado, sucedido pela saída de Carlos Lupi, que deixou o cargo nove dias após a operação que pôs em evidência as irregularidades. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confiou a Queiroz a missão de não apenas combater fraudes no INSS mas também de enfrentar a inchada fila de espera para novos pedidos, que já ultrapassa 2 milhões de solicitações.
Queiroz tem como principais atribuições criar mecanismos efetivos que protejam os beneficiários contra fraudes e que permitam a recuperação dos recursos públicos desviados. Sua agenda também inclui a revisão de normas sobre descontos sindicais, diante de fortes indícios de irregularidades nessa prática.
A oposição já começou a questionar a atuação de Queiroz, especialmente sua participação na reunião de 2023 e o que muitos consideram uma demora excessiva na reação às fraudes. Os desafios à frente são significativos, incluindo a complexa gestão da fila no INSS e a implementação de **medidas eficazes** para combater as fraudes.
O novo ministro deve trabalhar em estratégias que não somente organizem a pasta, mas que também assegurem a transparência necessária para recuperar a confiança dos beneficiários e da sociedade em geral. A expectativa é de que Wolney Queiroz consiga, por meio de sua gestão, restaurar a credibilidade do sistema previdenciário nacional.