Uma situação alarmante ocorreu em Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina, onde uma mulher foi presa após destruir equipamentos de um posto de saúde e agredir profissionais de saúde. O caso teve início quando a mulher teve um pedido de atestado médico negado, o que resultou em uma intensa reação emocional e violenta.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a ocorrência aconteceu na tarde de quinta-feira, 8 de maio de 2025, e foi divulgada no dia seguinte. Ao chegarem no local, os policiais encontraram a mulher visivelmente alterada, tendo iniciado uma série de agressões físicas e verbais contra um médico e uma funcionária da limpeza. Além das agressões, ela depredou a estrutura do posto, danificando equipamentos essenciais.
Após a chegada da polícia, a mulher continuou a mostrar resistência, tentando agredir os oficiais e proferindo injúrias raciais contra um dos policiais. Em razão de suas ações, ela foi presa sob acusação de dano a patrimônio público, desacato, lesão corporal e injúria racial, sendo encaminhada à delegacia em Itajaí para registro da prisão em flagrante. O nome da detida não foi revelado, o que impossibilitou a localização de sua defesa.
Durante o transporte da mulher para a delegacia, um incidente adicional ocorreu. O marido dela, em outro veículo, atingiu a viatura que transportava a esposa, gerando mais complicações para o casal. Ele foi identificado pela Polícia Rodoviária Federal e também enfrentará penalidades por sua ação.
A situação chocou a comunidade local e levantou questões sobre o acesso e a gestão dos serviços de saúde em Santa Catarina. O uso da força policial em casos envolvendo saúde mental e a necessidade de acompanhamento psicológico frequentemente é debatido, e esse evento ressalta a urgência de um diálogo mais amplo sobre práticas seguras e eficientes para gerenciar crises em ambientes de saúde.
A repercussão deste caso levanta preocupações sobre a saúde mental e a necessidade de um suporte adequado para os cidadãos, bem como os limites da violência em situações de estresse emocional. As autoridades locais já estão analisando estratégias para melhorar a segurança nos estabelecimentos de saúde e quanto ao atendimento às pessoas em situações vulneráveis.