Maria Cardoso explica a angústia pelo desaparecimento da irmã em incêndio em Cristais Paulista. Reprodução: g1
Um ano se passou desde o misterioso desaparecimento de Rosinai Cardoso, que foi vista pela última vez em 3 de maio de 2024, na cidade de Cristais Paulista, São Paulo. A mulher sumiu após o incêndio que destruiu sua casa em uma fazenda rural, deixando a família sem respostas das autoridades sobre seu paradeiro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Polícia Civil não forneceram atualizações sobre o caso, que permanece envolto em incertezas.
A irmã de Rosinai, Maria Cardoso, vive em profunda angústia desde o desaparecimento. "Hoje completamos um ano de todo esse sofrimento. Não temos respostas das autoridades, e isso vem nos destruindo diariamente. Apesar da dor e do desespero, seguimos com orações e esperança de que um dia teremos notícias", afirmou Maria à equipe do g1.
Rosinai foi vista pela última vez na casa de seu irmão, onde foi para um café e uma conversa. Ela retornou ao seu imóvel no início da noite e, algumas horas depois, o irmão foi informado sobre o incêndio que consumiu sua casa. Infelizmente, o corpo de um de seus três cachorros foi encontrado carbonizado entre os destroços, aumentando a dor da família.
A situação levou também a um agravamento da saúde do pai de Rosinai, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Maria revelou que a angústia pela falta de respostas fez com que seu pai fosse internado, afetando sua alimentação e sono devido ao estresse intenso associado à busca por informações sobre a filha. "Meu pai, por não ter respostas, agora se encontra em um leito de hospital. O sofrimento está atingindo a todos nós", lamentou Maria.
Diante de tanto sofrimento, a família decidiu cancelar uma manifestação que seria realizada para exigir uma investigação mais rigorosa das autoridades sobre o desaparecimento de Rosinai. Maria frisou que a família está sobrecarregada, cuidando do pai que está hospitalizado e da mãe, que também está debilitada.
"Hoje, era para estivermos reunidos para fazer uma manifestação cobrando das autoridades, ou pelo menos, um mínimo de atenção possível, mas não temos condições psicológicas. Portanto, estamos suplicando para que as autoridades nos deem uma resposta concreta e completa sobre o caso da minha irmã", finalizou Maria, ressaltando a necessidade urgente de atenção e ação por parte das autoridades de segurança.