Viajar para a África Oriental pode ser uma aventura de proporções épicas, e isso inclui enfrentar voos de longa duração. Na minha experiência recente, tive a oportunidade de vivenciar dois voos significativos: um de 13 horas com a Ethiopian Airlines e outro de 16 horas pela Qatar Airways. A escolha do assento ao lado da janela, embora pareça simples, teve um impacto considerável em minha experiência como passageira.
No final das contas, fatores como a largura do assento e a qualidade do serviço se tornaram determinantes para a minha preferência entre as duas companhias. Durante o voo de ida, eu voei na classe econômica da Ethiopian Airlines, que me custou US$ 975. O longo trajeto começou no Aeroporto Internacional de Denver, passando por Washington, DC e Addis Ababa, até chegar a Zanzibar na Tanzânia. No Airbus A350-900, meus olhos estavam abertos em busca de conforto. Com um assento de 18 polegadas de largura e 32 polegadas de espaço para as pernas, percebi que havia mais espaço do que em voos curtos que costumava frequentar.
A Ethiopian Airlines me surpreendeu com seu serviço. O sistema de entretenimento incluía uma vasta gama de opções, embora eu tenha sentido falta de alguns sucessos de bilheteira estadunidenses. O avião era limpo e eu estava satisfeito com as refeições servidas, que incluíam uma saborosa bandeja de arroz, cenouras e frango ao curry. As comodidades, como um travesseiro e cobertor padrão, contribuíram para a experiência, mesmo que os banheiros fossem comuns.
Três semanas depois, voei para casa na Qatar Airways, onde minha passagem custou US$ 900. O voo de 16 horas em um Boeing 777-200LR se revelou mais confortável, com assentos de 18,9 polegadas de largura. Fussar com um espaço médio de 33 polegadas para as pernas foi um grande alívio em comparação com meu voo anterior. No entanto, a falta de privacidade entre as fileiras era um aspecto negativo. Durante este voo, também recebi um kit de utilidades que geralmente é uma cortesia da classe executiva.
A experiência gastronômica na Qatar Airways teve seus altos e baixos. Embora as refeições tenham sido servidas com talheres de metal e apresentassem uma quantidade maior de comida, a limitação nas opções de bebidas me deixou decepcionado. Ao contrário da Ethiopian Airlines, onde eu recebi vinho e cerveja gratuitos, na Qatar, minhas opções se limitaram a sucos e café.
Em resumo, minha experiência nos voos de retorno e ida mostra que, apesar de ambas as companhias terem seus pontos positivos, a Qatar Airways se destacou pela maior comodidade e oferta de serviços, o que, sem dúvidas, me fará considerar sua escolha novamente no futuro. A Ethiopian Airlines, embora tenha também seus encantos gastronômicos, não conseguiu superar a experiência geral proporcionada pela Qatar.