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Redação TNA governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), nomeou Virgílio de Almeida Ignácio de Oliveira para o cargo de administrador adjunto de Fernando de Noronha. Essa decisão ocorre em meio a um impasse com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre a liberação das emendas impositivas de 2024, um mecanismo orçamentário que obriga o Executivo a transferir recursos para iniciativas propostas pelo Legislativo. O desentendimento sobre este tema resultou na paralisação das votações na Alepe.
A indicação de Virgílio foi encaminhada à Alepe em regime de urgência no dia 28 de março. Contudo, sem um acordo acerca do repasse das emendas, os deputados se recusaram a realizar a sabatina necessária para confirmá-lo no cargo. Essa situação ainda impede a análise de outras matérias propostas pelo Executivo, incluindo um pedido de empréstimo de R$ 1,5 bilhão.
Além da nomeação de Virgílio, José Aglailson Queralvares Neto, que atuava interinamente como administrador adjunto, foi promovido a superintendente geral da Administração de Fernando de Noronha. A indefinição sobre a direção da ilha persiste desde janeiro, com uma série de eventos destacados: em 28 de janeiro, a administradora anterior, Thallyta Figueirôa, foi exonerada, e a governadora anunciou o biólogo Walber Santana como seu sucessor; em 19 de fevereiro, a indicação de Walber chegou à Comissão de Justiça da Alepe; em 10 de março, a governadora retirou a indicação na véspera da sabatina, resultando na exoneração e nomeação de 29 profissionais na gestão de Fernando de Noronha.
Na sequência, em 28 de março, a nomeação de Virgílio de Oliveira foi formalizada. A nova administração também contou com a publicação da nomeação de José Aglailson no Diário Oficial em 8 de abril. Posteriormente, em 13 de maio, o presidente do Conselho Distrital de Noronha requisitou à Alepe a realização da sabatina para o novo administrador-geral.
Este cenário reflete a complexidade das relações entre o executivo e o legislativo em Pernambuco, evidenciando tensões que podem impactar o desenvolvimento de projetos significativos para o estado.