A Justiça negou o pedido de redução de pena do ex-jogador Robinho, que cumpre 9 anos de prisão na Penitenciária 2 em Tremembé (SP) por estupro coletivo cometido na Itália em 2013. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (15) no Diário da Justiça eletrônico, e estava pautada em uma solicitação feita pela defesa de Robinho em janeiro de 2025.
Os advogados do ex-atleta buscavam que a pena fosse diminuída em 50 dias, com base na conclusão de um curso profissionalizante de 'Eletrônica Básica, Rádio e TV', realizado na modalidade de ensino à distância (EAD). Este curso, com duração de 600 horas, foi ministrado entre abril e setembro de 2024 enquanto Robinho, que está preso desde março de 2024, encontrava-se em regime fechado.
De acordo com a Lei de Execuções Penais, os presos podem ter a pena reduzida um dia para cada 12 horas de atividades educacionais comprovadas. Entretanto, a Justiça não detalhou os motivos que levaram à negativa do pedido, e não foi possível obter uma manifestação do advogado de Robinho até o fechamento desta matéria.
Enquanto pleiteava a redução de pena, Robinho também se inscreveu em uma lista de espera por uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), um programa destinado a empregar presidiários. Até que consiga essa oportunidade, o ex-jogador continuou dedicando seu tempo ao curso em eletrônica, que segundo o Instituto Universal Brasileiro (IUB), é voltado tanto para estudantes quanto para profissionais que buscam entender circuitos eletrônicos.
Além de estudar, Robinho tem passado parte do seu tempo jogando futebol durante os horários de recreação disponíveis. A Penitenciária 2 é dividida em dois pavilhões, e Robinho reside no pavilhão 1, que destina-se a presos condenados por crimes de grande repercussão. Ele também possui um livro bíblico, presente que ganhou de sua esposa durante uma visita, pois é evangélico. O comportamento do ex-atleta na prisão é considerado exemplar, e ele se relaciona bem com os outros detentos.
A condenação de Robinho, que ocorreu em última instância no início de 2022, refere-se a um estupro coletivo cometido contra uma mulher em uma boate de Milão, em 2013. Desde o desfecho do caso, a situação do ex-jogador tem sido acompanhada com grande atenção pela mídia, tanto pelo seu histórico no futebol quanto pela gravidade das acusações.
👉 A situação continua evoluindo, e novas informações sobre o caso terão um impacto não só na vida do ex-jogador, mas também nas discussões sobre o sistema penal e a reabilitação de condenados.