Interdição de Academia em Copacabana
A Polícia Civil interditou uma academia em Copacabana, Zona Sul do Rio, após o falecimento de Dayane de Jesus, uma jovem de 22 anos. O caso gerou grande repercussão após a investigação da 12ª DP (Copacabana) confirmar que o local não possuía um desfibrilador, equipamento obrigatório desde uma lei aprovada em 2022, e apresentava falhas nas normas de socorro.
Detalhes da Tragédia
Dayane, estudante de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), passou mal enquanto se exercitava. Testemunhas afirmam que ela caiu ao chão durante o treino, sendo atendida por um outro aluno que se apresentou como médico. A ausência do desfibrilador é a principal questão sendo investigada, pois as autoridades examinam se sua presença poderia ter evitado a morte da jovem.
Normas de Segurança Ignoradas
Uma legislação aprovada em 2022 estabelece que várias instituições, incluindo academias, devem dispor de desfibriladores para situações de emergência, além de capacitar suas equipes para operar o equipamento. Antes dessa norma, somente centros de treinamento eram obrigados a ter tal dispositivo, levantando questionamentos acerca da gestão de segurança nas academias.
Histórico Médico da Vítima
Amigos de Dayane relataram que ela tinha um histórico de problemas cardíacos, embora estivesse com os exames em dia. O delegado Angelo Lages ressaltou que, independentemente de possíveis condições congênitas, é fundamental investigar se o desfibrilador poderia ter mudado o desfecho da situação. A documentação sobre a interdição foi enviada à prefeitura, responsável por aplicar sanções pela ausência do equipamento.
Pássaros do Caso
A polícia agora busca ouvir testemunhas que estavam presentes no momento da fatalidade para compreender melhor as circunstâncias que levaram à morte de Dayane. Este trágico incidente levanta questões importantes sobre a segurança nas academias e a responsabilidade das instituições em proteger seus usuários.