Fernanda Fazio, ex-mulher da professora Fernanda Bonin, foi presa como suspeita do assassinato. Reprodução: TV Globo
A investigação sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin, encontrada morta com sinais de estrangulamento em abril de 2025, revelou que sua ex-mulher, Fernanda Fazio, teria enviado quase R$ 5 mil a João Paulo Burkin, o primeiro suspeito preso em relação ao crime. Inicialmente, João Paulo foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o veículo da vítima em uma rua próxima ao local onde o corpo foi encontrado.
De acordo com informações da polícia, Fernanda Fazio, mandatada como a principal suspeita do assassinato, realizou duas transferências bancárias para João Paulo. A defesa da veterinária, que está presa desde 9 de maio, alegou que não se manifestará até ter acesso completo aos autos da investigação. A Polícia Civil aguarda laudos periciais complementares para concluir o inquérito.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) esclareceu que a professora não havia sido dopada antes de ser estrangulada, e não restaram vestígios de substâncias tóxicas ou álcool em seu sangue. O corpo de Fernanda Bonin foi encontrado em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos no dia 28 de abril. Continuam quatro suspeitos detidos, enquanto um quinto procurado pela polícia ainda está foragido.
Motivado por ciúmes, o assassinato da professora é tratado como feminicídio, conforme investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Relatórios indicam que a ex-companheira Fernanda Fazio teria contratado homens para executar a vítima, elevando a gravidade do crime conforme os detalhes emergem das investigações.
Desde o desaparecimento de Fernanda Bonin, em 27 de abril, o caso teve vários avanços. O último registro dela foi em câmeras de segurança deixando seu apartamento para ajudar a ex-companheira com problemas mecânicos. O carro da professora e seu celular não foram recuperados, levantando suspeitas de latrocínio inicialmente, antes que a investigação mudasse o foco para um homicídio intencional.
Na sequência dos eventos, restou claro que diversas ações policiais e depoimentos ocorreram. A partir de 30 de abril, a Polícia Civil tornou o caso uma investigação de homicídio após encontrar o corpo da professora. Oito dias depois, a ex-mulher se apresentou à polícia e foi presa após novos elementos comprobatórios surgirem. Entre os presos, dois são considerados executores, enquanto Ivo Resende dos Santos permanece foragido.