Palco da Virada Cultural 2025 no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Reprodução: Globo
A Virada Cultural 2025, evento emblemático da cidade de São Paulo, acontece neste fim de semana, de 24 a 25 de junho, prometendo atrair um público expressivo com uma programação diversificada. Os 21 palcos, que estão distribuídos entre o Centro e a periferia, começarão as atividades no sábado com previsão de chuvas fracas intercaladas com períodos de sol.
No sábado (24), a temperatura mínima deve girar em torno de 16°C, enquanto as máximas podem alcançar os 23°C. Com nuvens predominando no céu, a previsão é que o sol apareça entre elas, e chuvas leves são esperadas no final da tarde. À noite, a nebulosidade aumenta, mas a chance de chuva diminui. O dia seguinte, domingo (25), deverá ser mais quente, com índices variando entre 15°C e 26°C e sem previsão de chuvas.
Este ano, a Virada Cultural celebra seu 20º aniversário com um orçamento de R$ 54 milhões, que deve ser complementado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, alcançando um total de R$ 59,8 milhões. Apesar da redução de recursos, a prefeitura assegura a qualidade nas mais de mil apresentações programadas.
Entre as atrações confirmadas, artistas notáveis como Liniker, João Gomes, Sepultura, Luísa Sonza, Péricles e Michel Teló prometem animar o público. Com o lema "20 anos em 24 horas", a expectativa é que 4,7 milhões de pessoas participem, superando a marca de 4 milhões do ano passado. O evento continuará a focar na descentralização, com 16 palcos em áreas periféricas e 5 no Centro.
Para garantir a segurança dos participantes, a prefeitura replicará o modelo utilizado durante o carnaval, com a movimentação de 9.900 agentes. Isso inclui 4.200 policiais militares, 1.900 guardas civis e 3.860 seguranças privados. O controle de acesso nos palcos será feito por seguranças privados, e a entrada de objetos cortantes, vidro ou armas será rigorosamente proibida.
Além disso, cerca de 25 mil câmeras do programa Smart Sampa, que utiliza tecnologia de reconhecimento facial, serão implementadas para monitorar o evento. Essa decisão, embora controversa e alvo de críticas do núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, tem o intuito de aumentar a segurança durante a Virada Cultural.