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Redação TNTalleres manifesta apoio ao jogador Navarro e condena acusação de xenofobia contra Bobadilla. Reprodução: iG.
O Talleres, clube argentino, se manifestou de forma contundente após o término da partida contra o São Paulo, na Libertadores, onde Miguel Navarro acusou Damián Bobadilla de xenofobia. Uma hora após o jogo, o clube utilizou suas redes sociais para expressar apoio a Navarro e repudiar as supostas ofensas feitas pelo meio-campista são-paulino.
Em sua declaração, o Talleres deixou claro: "Queremos expressar nosso repúdio ao ato de xenofobia sofrido pelo nosso jogador Miguel Navarro. Nos solidarizamos profundamente com Miguel e sua família neste momento. Como instituição, levantamos a voz contra qualquer forma de discriminação. NÃO há lugar para o ódio no futebol. O futebol é uma ferramenta de integração, respeito e união entre culturas. Continuaremos trabalhando para que esses valores prevaleçam dentro e fora de campo. Miguel, estamos orgulhosos de você e de suas origens. Todo o Talleres está com você."
O conflito começou após o gol de Luciano, que garantiu a vitória do São Paulo. Miguel Navarro, visivelmente abalado, ameaçou deixar o campo devido a um incidente envolvendo Bobadilla. Após o apito final, Navarro dirigiu-se à Polícia Militar presente no Morumbi, alegando que o jogador adversário havia o chamado de "venezuelano morto de fome". Essa informação foi confirmada pelo jornalista Felipe Ruiz, do site ge.
Em um post em sua conta oficial no Instagram, Navarro expôs a situação aos fãs, afirmando que não hesitará em levar a questão adiante. "Eu gostaria de ter em minhas mãos a solução para a fome que vive meu país. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Não acredito que se possa fazer muito contra a pobreza material. Nunca me envergonharei das minhas raízes, irei até as últimas consequências diante do ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil, pelas mãos de Damián Bobadilla. No futebol não há espaço para discursos de ódio."
O caso gerou repercussão nas redes sociais e levantou questões sobre a necessidade de combater a discriminação no futebol, um esporte que deve promover a inclusão e a união entre os povos.
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