Praias do Rio aguardam liberação do uso de isopor após novo decreto do prefeito. Legenda da imagem. Reprodução: Globo
A decisão do prefeito do Rio, Eduardo Paes, de proibir a venda de alimentos em palitos e o uso de estruturas móveis de comércio ambulante nas praias gerou uma onda de descontentamento entre os frequentadores do litoral carioca. Apesar de algumas críticas que levaram a uma revisão do decreto, mantendo a proibição de isopores e de alimentos como queijo coalho e churrasquinhos, a venda de cervejas long neck e música em quiosques foi liberada.
As praias do Rio são conhecidas não apenas pela beleza cênica, mas pela experiência gastronômica única que proporcionam. Os quiosques oferecem caipirinhas e cervejas geladas a preços acessíveis, além de um serviço atencioso que encanta tanto turistas quanto cariocas. Com a nova regulamentação, muitos temem que essa experiência se deteriorasse, prejudicando o fluxo de turistas e a cultura local.
No decreto datado de 16 de maio, Paes impôs uma série de restrições severas. Além da venda de alimentos em palitos, ele também baniu o funcionamento de carrocinhas de alimentos. As mudanças ocorreram rapidamente após a pressão do público, onde algumas das proibições mais polêmicas foram suavizadas. No entanto, as limitações que afetam diretamente o prazer dos frequentadores das praias ainda permanecem.
As vozes da população se levantam, clamando por um retorno ao que se considerava tradicional. "Tenha piedade de nós, prefeito!", é o grito de muitos que buscam por opções saborosas e práticas para desfrutar sob o sol quente, sem a necessidade de recorrer a soluções alternativas de consumo que não contemplam a essência carioca.
Os vendedores ambulantes, parte fundamental da vida nas praias, oferecem não só produtos alimentícios, mas também uma visão rica da cultura carioca. A presença deles ao lado de beira-mar, proporcionando esfirras e biscoitos Globo, representa um aspecto econômico e social que vai além da meramente comercial. Assim, idealiza-se um apelo para que o prefeito reconsiderasse a posição sobre os isopores e as limitações impostas.
Com o passar do tempo e a pressão contínua da população, a expectativa é que o diálogo entre a administração municipal e os frequentadores resulte em uma revisão de normas que se façam mais justas e que respeitem o gosto e o hábito dos cidadãos. Provavelmente, o futuro das praias irá requerer um equilíbrio entre regulamentação e liberdade, preservando assim a vivacidade e diversidade cultural que os cariocas tanto prezam.
“Como amantes do samba e da praia, não seremos privados do prazer de desfrutar nosso alimento preferido sob a luz do sol”, afirmou um vendedor de praia.