Ministros de Lula comentam sobre a desaprovação recorde de 57% do governo. Reprodução: O Globo
A desaprovação recorde de 57% do governo Lula, conforme revelado pela pesquisa Genial/Quaest, não surpreendeu os ministros do Palácio do Planalto. A derrota nas taxas de aprovação já era esperada pela equipe do presidente, que vinha monitorando uma queda na aceitação do mandato, especialmente após o escândalo relacionado aos desvios no INSS, impactando diretamente aposentados e pensionistas.
De acordo com ministros, "não há dúvida de que o INSS foi o maior fator da queda", reconhecendo a dificuldade do governo em manejar um assunto tão sensível e de grande repercussão popular. A crise não se limita apenas a cifras; um membro do governo expôs que "essa cicatriz vai demorar a fechar", enfatizando a ausência de uma solução imediata para a crise que se intensifica.
Além disso, a exploração do tema pela oposição nas redes sociais teve um papel significativo, amplificando a percepção negativa entre os cidadãos e refletindo na popularidade de Lula. Os dados da pesquisa mostram que a desaprovação do governo subiu de 56% em março para 57%, a maior desde o início da gestão. Em contrapartida, a aprovação do desempenho do Executivo registrou uma leve queda, de 41% para 40%.
Os dados indicam uma tendência preocupante para o governo, que enfrentou cinco rodadas consecutivas de aumento na desaprovação desde julho de 2024. Nestes tempos marcados pela desconfiança e pelo ceticismo, a administração atual busca compreender a fundo as razões por trás dessa rejeição crescente.
A abrangente análise das pesquisas de opinião pode oferecer insights valiosos sobre a situação política vigente, especialmente considerando que os trackings - uma ferramenta essencial para o consumo interno sobre o desempenho de figuras políticas - revelam um cenário desafiador para o futuro político do Brasil.
Com o aumento das tensões políticas e sociais, o governo Lula enfrenta o desafio não só de resgatar sua popularidade, mas também de restaurar a confiança da população nas instituições, que compreendem o funcionamento do sistema democrático.