Kael Rodrigo Marinho dos Reis, uma criança de 9 anos de Goiânia, surpreendeu a todos ao se tornar membro do Mensa, uma renomada associação internacional para pessoas com alto Quociente de Inteligência (QI). O garoto, que possui um incrível QI de 145, é um verdadeiro prodígio, pois, além de tocar violão e teclado, resolve cálculos matemáticos avançados com facilidade.
A descoberta do talento extraordinário de Kael começou cedo. Sua mãe, Deyse Reis, relembra que, aos 3 anos, Kael demonstrou interesse em aprender a ler e escrever, pedindo ajuda para que ela o ensinasse. Desde então, seu aprendizado foi acelerado. "Ele queria jogar e pediu para eu ensinar como escrevia: ensinei o básico. Pronto, foi o suficiente", contou Deyse.
Atualmente, Kael frequenta uma escola particular em Goiânia e é inspirado pelo seu pai, Berto Rodrigo, professor de matemática da rede pública. Berto insiste que não exerceu nenhuma influência direta no desenvolvimento intelectual do filho, destacando que Kael absorve o conhecimento de forma impressionante. "Ele entende conceitos e ideias matemáticas com muito mais rapidez do que outras crianças e frequentemente busca novos métodos de cálculo", explicou.
Além de suas habilidades acadêmicas, Kael é apaixonado por foguetes. Recentemente, participou da abertura de um evento de lançamento de foguetes no Instituto Federal Goiano, onde não só lançou seu próprio foguete, mas também auxiliou outros alunos, compartilhando conhecimentos sobre aerodinâmica e técnicas de lançamento.
O Mensa Brasil, da qual Kael agora faz parte, é o afiliado brasileiro da Mensa Internacional, que aceita membros com QI superior ao de 98% da população. Nos últimos meses, a família passou por um rigoroso processo de avaliação, que culminou na constatação do alto QI do garoto. Kael expressou satisfação ao receber o diagnóstico, considerando-se uma pessoa privilegiada.
A vice-presidente do Mensa Brasil, Marina Couto, enfatizou que o Quociente de Inteligência não deve ser confundido com o desempenho escolar. "Existem muitos tipos de testes que medem habilidades diversas e o QI é apenas uma dessas medições. Não se pode dizer que pessoas com alto QI sempre têm as melhores notas", afirmou Marina.
Atualmente, a família se dedica a garantir que Kael receba apoio psicológico adequado para ajudá-lo a lidar com seu talento especial. Eles estão em busca de uma nova escola que se adeque às necessidades e ao desenvolvimento do menino, que já possui uma bolsa de estudos em uma instituição particular. Enquanto isso, Kael se diverte com videogames, matemática e música, sonhando em cursar todas as engenharias na melhor faculdade de São Paulo.