Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, elogia a Geração Z por suas habilidades com inteligência artificial (AI), apontando que esses jovens são "nativos em AI" e, portanto, atraentes para os empregadores.
Em um vídeo recente, Hoffman compartilhou suas opiniões sobre como os graduados devem navegar no mercado de trabalho atual repleto de incertezas causadas pelo avanço acelerado da tecnologia. Ele destacou que, apesar das preocupações sobre a possibilidade de perder empregos para as máquinas, aqueles que dominam o uso de AI têm uma vantagem competitiva.
“Você é a geração AI. Você é nativo de AI. Ter essa ferramenta em seu portfólio é algo que o torna extremamente atraente”, disse Hoffman, incentivando os jovens a utilizarem suas competências em tecnologia como um forte argumento de venda durante o processo de contratação.
No entanto, as implicações da AI para o mercado de trabalho geram dúvidas. Hoffman reconhece que enquanto a AI pode transformar e até mesmo eliminar algumas funções, ela também permite que os recém-formados demonstrem suas capacidades individuais de maneira mais eficaz em ambientes de trabalho com pessoas mais experientes.
Seu otimismo sobre as capacidades da Geração Z contrasta com as opiniões de outros líderes do setor, como Dario Amodei, CEO da Anthropic, que prevê uma redução de 10% a 20% na taxa de emprego devido à automação de funções. Amodei relaciona isso a uma possível eliminação de metade dos empregos de nível inicial nos próximos anos.
Por outro lado, líderes como Jensen Huang, da Nvidia, e Mark Cuban, do "Shark Tank", sustentam que a AI não necessariamente resultará em menos empregos, mas poderá criar novas oportunidades. Huang afirmou que embora algumas posições possam ser substituídas, a inovação trazida pela AI também cria novas funções no mercado.
“A AI mudará todos os empregos, inclusive o meu. Novas empresas e novas funções irão surgir devido à AI, aumentando o emprego total