O silêncio do prefeito JHC, reeleito em Maceió, provoca questionamentos em meio a articulações políticas intensas. Desde sua vitória expressiva, JHC parece ter optado por se ausentar da gestão, mantendo-se alheio a discussões cruciais, incluindo o aguardado Plano Diretor da cidade, que deve ser apresentado na Câmara Municipal até o final deste mês.
Essa postura tem gerado uma onda de dúvidas. Por que o prefeito se manteve em silêncio, mesmo com a necessidade de um posicionamento claro em momentos de crises? Apesar de sua confiança nas redes sociais para se comunicar diretamente com os eleitores, muitos se perguntam se essa estratégia é sábia. Afinal, a alegação de um "silêncio estratégico" pode ser mais arriscada do que se imagina.
Além de suas interações online, a falta de um posicionamento formal pode comprometer a imagem de JHC como líder. Alguns analistas políticos sugerem que, embora possa parecer uma abordagem calculada, a ausência em momentos críticos pode se voltar contra o próprio prefeito, colocando em risco sua popularidade e a confiança da população. O histórico político de figuras como Tancredo Neves, que se viu engolido por suas próprias táticas, serve como um alerta para aqueles que subestimam a importância do diálogo com a sociedade.
A atual situação demanda uma resposta clara e imediata. A população de Maceió não apenas espera a entrega do Plano Diretor, mas também anseia por um líder que esteja presente e se faça ouvir nas horas mais desafiadoras. A expectativa é que JHC, com sua popularidade renascente, possa sair desse aparente manto de silêncio e se engajar ativamente nas questões que afetam a cidade.
Por fim, a questão que impera é: o silêncio de JHC é um truque estratégico ou um erro de cálculo político? Somente o tempo dirá se essa decisão será benéfica ou prejudicial para seu mandato e para a cidade de Maceió.