No Mundial de Clubes, as condições climáticas continuam a impactar os jogos. Na última sexta-feira (20), a partida entre Benfica e Auckland City foi paralisada devido a um alerta de tempestade e raios, assim como ocorreu anteriormente no jogo envolvendo Palmeiras e Al-Ahly.
O jogo, realizado no Orlando City Stadium, na Flórida, foi interrompido ao final do primeiro tempo, quando o Benfica já liderava a partida com um gol marcado por Di María. Esta paralisação representa o quarto confronto afetado por riscos de tempestade de raios durante o Mundial de Clubes nos Estados Unidos.
Assim como no jogo anterior do Palmeiras, o telão do estádio fez um comunicado orientando os torcedores a procurar abrigo nas áreas internas do estádio, com o objetivo de garantir a segurança de todos os presentes.
O protocolo em vigor nos EUA determina que, quando um raio é detectado a menos de 16 km do estádio, o jogo deve ser suspenso, e os torcedores devem buscar abrigo. Após a primeira interrupção, é necessário esperar 30 minutos. Se outro raio for registrado, o tempo recomeça, e assim sucessivamente até que as condições sejam seguras para a retomada da partida.
Essa regulamentação não se limita apenas ao futebol, aplicando-se a diversas modalidades esportivas que ocorrem a céu aberto, em conformidade com recomendações do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos. A norma foi implementada após um trágico incidente em 2012, quando um torcedor faleceu devido a uma tempestade elétrica durante uma etapa da Nascar, no autódromo de Pocono. A família da vítima processou a organização do evento na época.
Essas medidas de segurança são essenciais para proteger os presentes em eventos esportivos, destacando a importância de seguir as orientações das autoridades para evitar tragédias semelhantes no futuro.