O escritório do promotor do distrito de Manhattan anunciou que Michael Collins, ex-diretor de marketing do CFA Institute, foi acusado de desviar quase $6 milhões de suas empresas empregadoras ao longo de oito anos. Os promotores relataram que Collins, de 61 anos, usou os fundos para manter um estilo de vida luxuoso, que incluía clubes de alto padrão e um anel de noivado no valor de $150.000 adquirido em uma joalheria boutique.
O promotor do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, destacou que, entre 2016 e 2024, Collins utilizou sua posição para criar duas empresas fictícias e submeter faturas por "trabalhos que não existiam". A fraude ocorreu durante seu tempo como chefe de marketing no CFA Institute, onde atuou até 2022, antes de passar para a Pearson até 2024, conforme seu perfil no LinkedIn.
Em 2022, Collins recebeu um salário superior a $500.000, de acordo com os registros fiscais do CFA Institute. As investigações revelaram que ele transferiu os fundos desviados para sua conta bancária pessoal, usando parte do dinheiro para custear seu estilo de vida luxuoso, incluindo a compra de um anel de noivado de alto valor e despesas com jantares sofisticados e viagens extensas.
Além do anel de $150.000, os promotores afirmam que Collins também gastou grandes quantias em marcas de luxo e associações em clubes executivos. A cobrança oficial foi feita na segunda-feira, e Collins já se declarou inocente das acusações.
Após deixar a Pearson em maio de 2024, Collins ingressou na nCino como diretor executivo de estratégia de mercado global, sendo promovido a chefe de marketing em junho. O contato da Business Insider com representantes de Collins, CFA Institute e o escritório do promotor não obteve respostas. O caso levanta questões sobre a integridade no setor financeiro e a vigilância sobre práticas corporativas.