Autópsia no IML traz novas esperanças à família
Nesta quarta-feira (2), uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins, que faleceu após uma queda na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, está sendo realizada no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A iniciativa visa esclarecer as dúvidas deixadas pelo primeiro exame realizado na Indonésia e foi aceita pela Justiça Federal após um pedido da família.
Necropsia com acompanhamento da família e autoridades
A necropsia teve início às 8h30 e conta com a presença de um policial civil, um perito federal e um representante da família. O legista Nelson Massini, renomado professor de medicina legal, foi contratado para acompanhar todo o processo. "Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem-feita, me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim", lamentou Manoel Marins, pai de Juliana, em entrevista ao RJ2.
Motivo da nova autópsia é falta de esclarecimento
O pedido judicial foi fundamentado na "ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu", conforme destacou a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pela solicitação. Em resposta ao primeiro laudo divulgado pela polícia indonésia, a família expressou sua insatisfação e a Defensoria Pública da União ainda pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar o caso.
Detalhes da primeira autópsia geram controvérsia
A primeira autópsia foi realizada em um hospital de Bali e indicou que Juliana sofreu múltiplas fraturas e lesões internas, revelando que a causa imediata da morte foi devido aos ferimentos. O relatório informou que a jovem sobreviveu por menos de 20 minutos após o trauma, mas não forneceu detalhes sobre quando ocorreu. Essas conclusões geraram críticas da família, que considerou a divulgação precipitada e desrespeitosa.
Despedida e luto da família
O corpo de Juliana será sepultado no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, embora a data deste ato ainda não tenha sido definida. A tragédia e a busca por respostas têm reverberado na comunidade, trazendo à tona questões sobre a segurança em trilhas e a responsabilidade em casos de acidentes com turistas.
Implicações sobre segurança nas trilhas
A morte de Juliana Marins levanta preocupações sobre a segurança em trilhas de natureza e os protocolos a serem seguidos em situações de emergência. Este trágico incidente destaca a necessidade de análises mais rigorosas e melhorias nas infraestruturas que garantem a proteção dos visitantes em áreas de risco, como vulcões e montanhas.