A nova aposta em robôs de companhia, o Sirius, fabricado pela Hengbot, promete ser um companheiro prático e eficiente para quem busca uma alternativa aos animais de estimação tradicionais. Com um preço de 1.200 dólares, este robô cão utiliza inteligência artificial para atender comandos de voz, mas sua performance levanta questões sobre a verdadeira utilidade de um pet robótico.
O Sirius permite que os usuários solicitem ações como "senta", "bate a pata" e, de forma curiosa, "faz xixi". Porém, sua capacidade de seguir comandos nem sempre é confiável. Durante demonstrações, o robô mostrou-se incapaz de manter a postura e frequentemente caía. "Pra ser sincero, eu vi o Sirius tombar mais vezes do que um perro normal", comentou o revisor no evento de apresentação.
Vantagens do Sirius
- Movimento semelhante ao de um cão: Os atuadores do robô conseguem simular as ações de um cão de verdade.
- Integração com comandos de voz: O robô é ativado por solicitações de linguagem natural, oferecendo uma interação mais fluida.
- Compatibilidade com controle remoto: Os usuários podem manobrar o Sirius manualmente, tornando a experiência mais interativa.
Desvantagens que Impõem Limitações
- Quedas frequentes: Um dos maiores problemas é a incapacidade do robô em se reerguer após tombos.
- Conexão instável: Embora os comandos exigam conexão Wi-Fi, muitos usuários relataram dificuldades de conexão.
- Reconhecimento de voz inconsistente: A precisão em responder comandos de voz deixou a desejar durante os testes.
- Estética questionável: Muitos observadores consideram que o design do Sirius não é atrativo o suficiente para um "cão de estimação".
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Ao explorar as funcionalidades do Sirius, o editor mencionou que a experiência foi misturada; as limitações na execução dos comandos de voz e na locomoção do robô resultaram em frustrações. Embora algumas funções possam entreter por um tempo, a simplicidade da movimentação robótica não alcança a complexidade de um verdadeiro cão.
A face do Sirius, com um único olho robótico, evoca uma sensação de desconforto, o que torna a interação um tanto perturbadora. Apesar de suas funcionalidades promissoras, como o rastreamento de rostos, o robô não se compara a outros competidores no mercado, como o Cyberdog da Xiaomi, que se destaca por sua capacidade de seguir o dono.
Refletindo sobre o público-alvo, muitos se perguntam: quem realmente se beneficiará desse robô? É uma ferramenta para adultos que buscam por um companheiro programável? Ou é um brinquedo destinado ao público infantil? O Sirius não parece atender as expectativas de nenhum dos lados, levando à indagação sobre sua real finalidade no mercado.
Por fim, se o Sirius não se classificar como um brinquedo divertido ou uma ferramenta útil, parece que ele está destinado às prateleiras das lojas, aguardando uma nova oportunidade. A indústria de robôs tem um longo caminho pela frente para aprimorar as interações e experiências do usuário, e o Sirius, infelizmente, não representa o futuro brilhante que muitos esperavam para os robôs de companhia.