Defesa de Virgínia Fonseca no Carnaval
Adriane Galisteu saiu em defesa de Virgínia Fonseca após a influenciadora ser alvo de críticas por sua coroação como rainha de bateria da Grande Rio. A veterana do Carnaval enfatizou que a presença de Virgínia é genuína e não aceita questionamentos sobre seu espaço no samba, reforçando a ideia de que a festa é inclusiva.
Opinião de Galisteu Sobre o Lugar no Samba
A apresentadora, que tem 52 anos e atualmente está à frente da bateria da Unidos da Tijuca, não hesitou em comentar sobre as críticas que enfrenta em sua trajetória no samba. Durante sua participação na série documental Barras Invisíveis, Galisteu expressou seu descontentamento com as vozes que questionam seu lugar no Carnaval: “Meu lugar também é no Carnaval. Aliás, meu lugar é onde eu bem quiser estar. Não vem ninguém querer meter o bedelho onde eu tenho que estar.”
Críticas ao Excesso de Militância no Carnaval
Além de defender Virgínia, Galisteu também abordou o que considera um excesso de militância dentro do ambiente carnavalesco. "“Não existe essa censura, essa chatice, uma militância onde não combina a militância. Se tem um lugar que não combina essa bandeira, é no Carnaval. Porque senão o Carnaval vai deixar de ser o Carnaval.”
A Chegada de Virgínia à Grande Rio
Galisteu foi enfática em sua defesa de Virgínia Fonseca, ressaltando que, apesar da inexperiência da jovem no universo do samba, sua contratação foi legítima: “É genuíno que ela esteja lá. A Grande Rio escolheu ela e tudo bem.” Em suas declarações, a apresentadora reforçou que a diversidade de participantes enriquece o Carnaval e que todos têm o direito de fazer parte da festa.
Viviane Araújo e a Tradição no Carnaval
A coroação de Virgínia também gerou reações no Carnaval, incluindo a de Viviane Araújo, reconhecida como uma das rainhas de bateria mais tradicionais do Rio. Enquanto Viviane se mostrou compreensiva com os incômodos que a escolha pode causar entre os membros de longa data da escola, ela declarou: “Carnaval é pra todo mundo, se quiser tem o direito de estar ali.”
Reflexões Sobre a Tradição e o Novo
No entanto, Araújo também fez uma observação importante sobre o peso da tradição no papel de rainha de bateria, afirmando que esse cargo é muito disputado e que a dedicação de quem pertence à escola é crucial. “Acho que quando você é de uma escola mesmo, se doa, tá ali e vem outra pessoa do nada, a pessoa que é dali sente.”