Viajar com crianças pode se tornar desafiador, mas uma família de cinco pessoas demonstrou que é possível explorar a Sicília durante 16 dias utilizando apenas bagagens de mão. Para eles, essa experiência foi tão bem-sucedida que garantem: nunca mais voltarão a despachar malas.
No passado, antes de terem filhos, os autores dessa aventura costumavam viajar apenas com bagagens de mão. No entanto, com três crianças pequenas, a tentação de optarem por malas maiores se tornou uma praticidade que parecia necessária. Mas tudo mudou nesta viagem a Itália, onde decidiram que levar a casa nas costas não era uma opção.
O desafio começou logo ao chegar em Madrid, quando uma funcionária do aeroporto informou que sua bagagem não havia chegado. A frustração de esperar por malas despachadas fez com que a ideia de viajar leve fosse novamente considerada. "Estávamos claros: iríamos para a Itália somente com o que conseguíssemos levar nas nossas malas pequenas. Foi uma escolha acertada", contou a mãe.
Para facilitar o transporte, os pais compraram malas de rodinhas para os filhos. Eles escolheram malas da marca Away, destacando que a escolha de cores vibrantes tornou a experiência divertida e atraente para as crianças. Os pequenos foram incentivados a brincar de arrastar suas bagagens pela casa para se acostumarem com a nova rotina.
Com planejamento cuidadoso, cada membro da família levou cinco conjuntos de roupas e dois pares de sapatos. O fato de que estariam em praias também possibilitou que as crianças usassem biquínis e sandálias a maior parte do tempo, então, em retrospecto, talvez até pudessem ter levado menos roupas.
Viajar com bagagens menores facilitou muito a locomoção, principalmente em locais com escadas difíceis e ruas de paralelepípedos. Em Taormina, o primeiro destino, tiveram que enfrentar escadas íngremes e cada mala leve os ajudou na experiência de check-in e check-out nos diferentes locais. A liberdade de ter malas pequenas também beneficiou as idas a ilhas remotas de balsa, onde a mobilidade é essencial.
Os membros da família também carregaram mochilas menores, onde armazenavam itens essenciais como passaportes e lanches. Essa estratégia permitiu que as malas despachadas fossem mantidas fechadas até a próxima parada, otimizando o tempo e a comodidade.
A experiência demonstrou que agora, com crianças mais velhas, é possível tornar essa forma de viagem prática. Eles não precisam mais levar itens como fraldas, mamadeiras ou cadeirinhas e a ideia de não perder mais bagagens dá uma sensação de alívio. Em momentos em que a corrida para conexões exigiu, os pais puderam ajudar a carregar as bagagens dos filhos com facilidade, já que as malas tinham rodinhas que permitem um manuseio mais tranquilo.
Os autores concluem que o sucesso da viagem em família com bagagens de mão não apenas facilitou a logística, mas também serviu para inspirar outros a reconsiderar a forma como viajam. A experiência automotivou pela liberdade e o espaço de não se preocupar com a perda de bagagens, permitindo aproveitar ao máximo o tempo no destino.