A EMS, farmacêutica brasileira, acaba de lançar a primeira caneta injetável para o tratamento da obesidade com fabricação nacional. Nomeada Olire, este medicamento utiliza a liraglutida como princípio ativo e estará disponível nas farmácias a partir desta segunda-feira, 4 de agosto de 2025.
A empresa se destaca por se tornar a primeira fabricante 100% brasileira a ingressar no competitivo mercado global de análogos de GLP-1, uma classe de medicamentos cada vez mais relevante no combate à obesidade e diabetes tipo 2. Além do Olire, a EMS também apresentou a caneta Lirux, destinada ao controle do diabetes tipo 2, ambos com preços a partir de R$ 307,26.
Segundo a empresa, o Olire não deve ser confundido com medicamentos genéricos, uma vez que a liraglutida foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento, resultado de inovação tecnológica exclusiva nacional. Essa aprovação foi concedida no final de dezembro, permitindo que a EMS se posicionasse firmemente no mercado.
A previsão é que a EMS produza 200 mil canetas de Olire e Lirux ainda em 2025, com um total de mais de 500 mil unidades disponíveis em um ano, visando garantir amplo acesso para os pacientes que necessitam de tratamento. A caneta Olire é eficaz na regulação do apetite, além de atuar na melhoria de marcadores de risco cardiovascular, sendo administrada uma vez ao dia por via subcutânea.
As novas canetas representam um avanço significativo para a saúde pública no Brasil, buscando atender milhões de pessoas que enfrentam desafios relacionados à obesidade e ao diabetes. A EMS destaca que os preços serão comercializados entre 10% e 20% abaixo das marcas de referência do mercado, o que deve facilitar a acesso a essas terapias.
Em um futuro próximo, a EMS planeja lançar canetas de semaglutida em 2026, quando a patente do medicamento expirar, ampliando ainda mais sua linha de produtos e presença no mercado farmacêutico.