A justiça alagoana decidiu manter a prisão preventiva do homem acusado de agredir a própria filha de seis anos com um chinelo, em Taquarana, no agreste do estado. O delegado Nivaldo Aleixo, responsável pelo caso, havia solicitado a prisão temporária do acusado, mas a gravidade da situação, junto a relatos de testemunhas, levou o juiz a optar pela prisão preventiva na audiência de custódia.
O agressor foi encaminhado ao Presídio do Agreste, onde aguardará o julgamento e responderá pelo crime de lesão corporal dolosa, conforme as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A decisão da justiça aconteceu em meio a um crescente alerta sobre a proteção de crianças e adolescentes.
A repercussão do caso se intensificou na quinta-feira, 8, quando a polícia e o Conselho Tutelar foram acionados pela escola da menina, que chegou com uma lesão visível no rosto. As informações indicam que o pai não apenas agrediu a filha, mas também estaria agredindo o filho, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), e a companheira. Estas denúncias estão sob investigação.
É importante destacar a atuação das autoridades locais na apuração do caso, que visa garantir a segurança da criança e de outros possíveis envolvidos. Essa situação triste reflete um tema mais amplo sobre a violência doméstica e a necessidade de medidas de proteção efetivas para crianças em situações vulneráveis.
A comunidade de Taquarana, abalada pela notícia, aguarda mais informações sobre o desdobramento do caso e a proteção da menina e de seus irmãos, reforçando a necessidade de uma resposta contundente às agressões que ferem a integridade física e psicológica de crianças.