Um mochilão pela Europa pode ser uma experiência transformadora e, para uma jornalista, a jornada de duas semanas em 2022 foi repleta de surpresas. Dormindo em trens noturnos e em Airbnbs econômicos, ela conseguiu explorar quatro países com apenas uma mochila, surpreendendo-se com o que aprendeu sobre si mesma e suas habilidades de viagem.
Ao iniciar sua jornada em Berlim, a jornalista utilizou um mochilão de 32 litros, depois de muitas tentativas de embalar de forma eficiente. Contendo apenas o essencial, como equipamentos para trabalho e algumas roupas, ela descobriu que conseguiria viajar mais leve do que imaginava.
No entanto, o desafio da viagem estava não apenas no peso da mochila, mas também nas exigências físicas e emocionais de se deslocar em um ritmo acelerado. A ideia de maximizar o tempo usando transporte noturno se revelou cansativa, deixando-a exausta e comprometendo a exploração dos primeiros dias. "Uma noite sem dormir em um trem me fez buscar um hotel de emergência em Viena logo ao amanhecer", relatou.
Ao longo de sua viagem, as dificuldades surgiram, mas servir como solução para problemas imprevistos ajudou no desenvolvimento de suas habilidades de tomada de decisão. O planejamento cuidadoso dos dias não evitou que imprevistos acontecessem, como precisões de descanso para realmente aproveitar as belezas de cada cidade. Aprendeu que o tempo de inatividade é essencial para vivenciar as particularidades arquitetônicas e atmosferas dos lugares visitados.
Os dias de viagem também trouxeram reflexões sobre a conveniência de uma mochila versus uma mala de rodinhas. Embora a mochila oferecesse mais liberdade, seu peso e o espaço que ocupava nas multidões a fizeram questionar sua escolha.
Surpreendentemente, o uso constante de seu iPad a reconectou com a exploração, permitindo que ela fizesse leituras sobre os locais a serem visitados e lhe proporcionando conforto com episódios de seus programas favoritos durante a noite.
Contrariando suas expectativas, a viagem em outubro, que deveria evitar multidões, levou-a a enfrentar turistas em lugares que ela achou que estariam tranquilos. Ela percebeu que o turismo em massa também se estendia ao outono e refletiu sobre a crescente popularidade de certas cidades europeias.
Por outro lado, suas estadias em pequenas cidades nos arredores das grandes metrópoles revelou-se um acerto. Com charme e tranquilidade, esses locais a surpreenderam, permitindo experiências mais autênticas e relaxantes.
Apesar de visitar seis cidades e pequenas localidades em um curto espaço de tempo, a jornalista conseguiu guardar memórias distintas de cada lugar. Da vibração de Berlim à arquitetura de conto de fadas de Viena, cada experiência deixou uma marca única.