STF Agenda O Julgamento de Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus começará em 2 de setembro de 2025. Essa ação penal refere-se a tentativas de golpe após as eleições de 2022, onde Bolsonaro é acusado de crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.
Estrutura das Sessões
O julgamento, conduzido pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, terá um total de cinco dias de sessões organizadas. As audiências ocorrerão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, com horários estabelecidos entre as 9h e 12h, além de períodos à tarde.
Detalhamento das Datas e Horários
- 2 de setembro: Sessões da 9h às 12h e das 14h às 19h
- 3 de setembro: Sessões da 9h às 12h
- 9 de setembro: Sessões da 9h às 12h e das 14h às 19h
- 10 de setembro: Sessões da 9h às 12h
- 12 de setembro: Sessão das 14h às 19h
Acusações Contra Bolsonaro e Outros Réus
Bolsonaro enfrenta imputações por crimes que incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Entre os outros réus estão ex-ministros como Walter Braga Netto e Augusto Heleno, além do ex-comandante da Marinha e do deputado Alexandre Ramagem.
Desdobramentos Legais
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou contra os réus, pedindo a condenação. Recentemente, advogados de defesa, como os de Mauro Cid, solicitaram a absolvição dos acusados ou penas leves em caso de condenação. O processo terão procedimentos rigorosos, com leitura de relatório, depoimentos e argumentações por parte das partes envolvidas.
Próximas Etapas no Julgamento
Com o início do julgamento, o relator apresentará um relatório seguido de depoimentos de testemunhas, se houver, e o debate entre os ministros do STF. Para que haja uma condenação ou absolvição, é necessário que pelo menos três ministros votem na mesma direção, permitindo assim a possibilidade de apresentação de recursos dentro do próprio STF.
Esse julgamento é um marco significativo na política brasileira e pode trazer consequências importantes para o cenário eleitoral e institucional do país.