Barretos inspira Daniel ao lembrar João Paulo emoção que surpreende
Daniel emocionou-se ao vivo durante o Viver Sertanejo, exibido neste domingo, 31 de agosto de 2025, ao falar sobre a Festa do Peão de Barretos, que completa 70 anos em 2025, além de falar sobre a proximidade com o palco principal do evento. O cantor afirmou que entrar no palco traz uma emoção constante, especialmente por entrar acompanhado pela memória de João Paulo, sua antiga dupla.
Para mim, Barretos foi essencial. Para minha carreira, para minha vida. Tanto que eu fiz questão de estar lá nessa festa de 70 anos. Ah, Barretos.
O programa mostrou como Barretos mudou ao longo das décadas. Na fala de Daniel, ele recorda a primeira ida à festa, quando ainda não era o grande complexo que é hoje, e quando tudo era diferente no cenário da cidade. Seu pai o levou para ver de perto o que se tornaria uma referência do sertanejo no país: o público com botas e chapéus, em meio a uma atmosfera que o artista descreve como surreal.
Na primeira vez que eu fui para a Festa do Peão, ela não era nem esse lugar gigante que é hoje. Ainda ficava no meio da cidade. Meu pai que me levou. Eu era criança, molecote, quando eu vi aquilo, aquele mar de gente de bota e chapéu, caramba, surreal.
Legado de João Paulo na carreira de Daniel
Sobre a parceria no passado, Daniel relembra que João Paulo formava dupla com ele, até o trágico falecimento em 1997, em acidente de carro. Ao recordar esse capítulo, ele enfatiza que, mesmo ausente fisicamente, João Paulo continua a fazer parte da história que ele hoje apresenta em Barretos.
João Paulo formava dupla com Daniel, mas morreu em um acidente de carro em 1997. E pensar que anos depois, eu vim fazer parte dessa história. São tantas memórias boas. Tanta emoção no Barretão. Eu tive a honra, a sorte, de estar com o saudoso João Paulo lá tantas vezes, vendo aquele mundaréu de gente. Uma delas foi inesquecível, eu e ele cantando o hino nacional com um violeiro.Ali, no meio da arena. Com os peões carregando o chapéu no peito e o coração disparado, querendo sair pela boca. Música é isso, história. Que noite!
Hoje, ao se aproximar do momento de subir ao palco, Daniel diz sentir o mesmo turbilhão de emoções, com João Paulo sempre ao lado, de forma simbólica. As palavras do cantor revelam como a memória da dupla fortalece sua entrega ao público, olhando para frente, mas sem deixar de agradecer o passado.
Prestes a entrar no palco, não tem como não tremer na base. Toda vez é a mesma emoção. Eu volto a ser um menino, é como se eu estivesse aqui com meu pai do lado, vendo esse mar de gente pela primeira vez. Quando eu entro, o saudoso João Paulo vem comigo. Bora lá, fazer esse povo feliz.
O relato de Daniel é apresentado em meio à celebração dos70 anos da Festa do Peão de Barretos, reforçando o papel da memória na continuidade de tradições da música sertaneja. Ao encerrar as falas, ele ressalta a honra de manter vivo o legado da dupla, especialmente em uma cidade que é símbolo de resistência e cultura popular no Brasil.
Essa história personaliza a relação entre artista, palco e público, apontando para o futuro do sertanejo que valoriza raízes e memória. A dupla com João Paulo já faz parte da história do Barretos, mas para Daniel, a presença simbólica do parceiro continua a guiar cada apresentação, conectando fãs, tradição e emoção de maneira única.
