Rasmus Munk, o renomado chef dinamarquês, foi novamente eleito o melhor chef do mundo pelo prêmio internacional The Best Chef Awards, que ocorreu na última quinta-feira, 2 de outubro. Esta é a segunda vez consecutiva que ele conquista esse título, consolidando sua posição como uma referência na gastronomia mundial. Além disso, o prêmio de 2025 também destacou 22 brasileiros, refletindo a força da culinária brasileira no cenário internacional.
O chef, que comanda o Alchemist, localizado em Copenhague, Dinamarca, é conhecido por suas criações singulares que mesclam arte e ciência à gastronomia. Suas propostas incluem pratos inovadores e inusitados, como uma criação impressionante que imita um globo ocular, preenchido com uma 'pupila' de caviar e frutos do mar, e outra que reproduz uma língua, untada em tártaro.
Rasmus Munk tem agendada uma visita ao Brasil em novembro, onde participará do Mesa São Paulo, um prestigiado encontro gastronômico que ocorrerá entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro. Essa participação é altamente aguardada por amantes da gastronomia que desejam conhecer de perto as inovações do chef.
Trajetória de Rasmus Munk
Com uma história de superação, Rasmus Munk, de 33 anos, começou sua carreira na cozinha do restaurante TreeTop em Vejle, quando tinha apenas 22 anos. Desde então, ele se destacou ao introduzir experiências gastronômicas fora do convencional. Em 2015, ele fundou o Alchemist, um restaurante que agora possui duas estrelas Michelin e é reconhecido em rankings internacionais, como o 50 Best de 2025, onde foi classificado como o 5º melhor do mundo, e o TripAdvisor, onde ficou em 6º na categoria “únicos”.
O que esperar do Alchemist?
O Alchemist proporciona uma experiência culinária única e envolvente, que pode levar de quatro a oito horas. O jantar é dividido em "atos" e é realizado em ambientes diversificados, incluindo uma cúpula gigante com projeções que criam cenários como o espaço e o fundo do mar. O menu, que custa cerca de 5.400 coroas dinamarquesas (aproximadamente R$ 4.500), consiste em cerca de 50 criações que impressionam com seu apelo visual e técnica refinada. Entre as excepcionalidades já servidas estão uma réplica do olho do chef, recheada com caviar, e uma língua confeccionada em silicone, trabalhada com tártaro.
A dedicação de Rasmus Munk à gastronomia vai além de suas criações artísticas. Ele também mantém comprometimentos sociais, como o projeto Junk Food, que fundou em 2020, durante a pandemia, para fornecer refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade.