A crítica de Vince Gilligan à Inteligência Artificial
O renomado criador da série 'Breaking Bad', Vince Gilligan, expressou suas reservas quanto à Inteligência Artificial (IA) em entrevistas recentes, reafirmando que nunca usaria essa tecnologia. O novo programa de Gilligan, intitulado 'Pluribus', que estreou na Apple TV, traz um aviso incomum em seus créditos: "Este show foi feito por humanos."
A mensagem por trás de 'Pluribus'
Incluído discretamente ao final dos créditos, o aviso não é apenas uma formalidade, mas um reflexo do posicionamento do showrunner sobre o uso de IA na indústria do entretenimento. Gilligan, que escreve e dirige a nova série com a renomada atriz Rhea Seehorn, deixou claro em uma entrevista ao Polygon que, até o momento, não sentiu a pressão para usar ferramentas como o ChatGPT. Ele declarou: "Eu nunca usarei. Sem ofensa a quem o faz."
Declarações contundentes sobre a IA
Em sua crítica mais direta à tecnologia, Gilligan afirmou à Variety: "Eu odeio a IA. A IA é a máquina de plágio mais cara e intensiva em energia do mundo." Ele descreveu o conteúdo gerado por IA como uma "mastigação contínua de besteiras" e acusou líderes da tecnologia em Silicon Valley de estarem mais preocupados em acumular riqueza do que em criar algo autêntico.
O impacto da IA na indústria do entretenimento
A corrida entre grandes empresas de tecnologia e startups de IA, como OpenAI e Anthropic, está moldando o futuro da indústria. Embora alguns estúdios, como Disney e NBCUniversal, tenham processado empresas de IA por violação de direitos autorais, muitos já adotam a tecnologia de algumas maneiras. Reportagens recentes indicam que empresas de efeitos especiais e startups de IA estão oferecendo novas soluções para estúdios na redução de custos de produção.
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O contexto da greve na indústria
O panorama ainda é complicado, considerando a greve de meses de atores e roteiristas em 2023, que foi parcialmente motivada pela utilização de inteligência artificial em filmes e TV. Apesar da agitação, algumas empresas seguem experimentando com atores e roteiros gerados por IA.
O futuro dos personagens e influenciadores virtuais
Contudo, pode demorar até que fãs de cinema e televisão vejam esses atores gerados por IA nas telas. Um levantamento da Collabstr, uma empresa de marketing, sugere que marcas estão diminuindo a parceria com influenciadores de IA, muitas vezes citando a falta de engajamento em comparação com conteúdos criados por humanos. Segundo a cofundadora Kyle Dulay, é possível que essa queda esteja ligada às críticas sobre a qualidade do conteúdo gerado por IA.
Perspectivas futuras
Com a crescente preocupação sobre o impacto da IA na criatividade humana, a abordagem de Gilligan é um lembrete de que, apesar das inovações tecnológicas, a arte deve permanecer nas mãos de seres humanos. Seu aviso em 'Pluribus' destaca uma discussão essencial sobre o futuro da produção cultural e o papel que a IA deve – ou não – ocupar nesse espaço.