O GP do Catar, que ocorre no dia 30 de novembro, trará uma novidade para os pilotos da Fórmula 1: cada conjunto de pneus poderá ser utilizado por no máximo 25 voltas. A decisão, comunicada pela fornecedora oficial de pneus da F1, visa minimizar os riscos de superaquecimento e degradação excessiva do composto utilizado no Circuito de Losail, especialmente após os aprendizados da edição de 2024.
A etapa catarense, que será a penúltima do Campeonato de 2025, está prevista para acontecer após o GP de Las Vegas, marcado para 23 de novembro. Com um total de 57 voltas, espera-se que os competidores realizem pelo menos dois pit stops durante a corrida. "No ano passado, observamos que os pneus, notavelmente o dianteiro esquerdo, sofreram desgaste excessivo, o que gerou uma fadiga estrutural significativa", afirma um porta-voz da fornecedora de pneus.
Nesta corrida, as equipes têm trabalhado na gestão da degradação dos pneus, buscando equilibrar a durabilidade com a performance. No entanto, é importante ressaltar que as 25 voltas permitidas não incluem as voltas de alinhamento no grid e as de desaceleração após a bandeirada, o que pode impactar na estratégia durante a corrida.
Para o GP do Catar, serão disponibilizados os pneus das gamas C1, C2 e C3, sendo esses os compostos mais resistentes. Além disso, o evento contará com uma corrida sprint, representando a última oportunidade de pontos na temporada. A corrida é fundamental para os pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, que estão na disputa pelo campeonato, enquanto Max Verstappen busca uma chance de se destacar.
A história do GP do Catar com pneus problemáticos não é nova. Em 2021, os longos stints e o desgaste das zebras resultaram em estouras de pneus para pilotos como George Russell e Lando Norris. Dois anos depois, novas regras tiveram que ser implantadas devido a problemas semelhantes, exigindo até um treino livre extra.