Experiência traumática de Júlia Azevedo
Júlia Azevedo, jogadora de vôlei do Tijuca Tênis Clube, passou por um trauma ao ser baleada nas costas durante uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. O incidente aconteceu enquanto a atleta e seu pai voltavam de uma confraternização familiar.
Momento do assalto
Na noite de domingo, 23 de novembro de 2025, Júlia e seu pai foram surpreendidos por bandidos armados que dispararam sem anunciar o assalto. "Disparou a arma na nossa cara", contou ela, que só percebeu que havia sido atingida ao chegar em casa, quando começou a sentir uma dor intensa.
A dimensão do ferimento
Júlia revelou que a bala entrou pelas costas e saiu na lateral do quadril, um pouco abaixo de onde poderia ter atingido a medula, o que poderia tê-la deixado paraplégica. "Graças a Deus, um milímetro a mais e eu não estaria aqui para contar a história", disse. A equipe médica do Hospital Municipal Souza Aguiar foi rápida na avaliação e garantiu a Júlia que ela tinha ‘nascido de novo’ após o incidente.
Processo de recuperação
Apesar da gravidade da situação, a atleta se mostrou grata por não ter sequelas permanentes e está em recuperação em casa. Ela relata que evita movimentos bruscos e sente dores no local do ferimento, mas planeja retornar aos treinos em um mês, com a esperança de participar do último jogo do Tijuca na Superliga, agendado para o dia 22 de dezembro contra o Praia Clube.
Reflexões após o ataque
A experiência impactou não apenas a carreira de Júlia, mas sua vida pessoal também. "É um momento chato, difícil. Tinha planos para assistir uma série com meu marido e fazer a árvore de Natal, que a minha tia tinha preparado. Um dia estamos aqui, no dia seguinte pode não estar mais", refletiu.
Grata pela vida, Júlia Azevedo está determinada a voltar ao vôlei e ajudar suas colegas de equipe, reforçando sua resiliência mesmo diante da adversidade. Sua história é um lembrete poderoso da fragilidade da vida e da importância de valorizar cada momento.