A Apple teve suas maiores receitas na história durante o último trimestre de 2024. O período, normalmente já próspero por causa das festas de fim de ano e temporada de lançamentos, teve resultados bastante positivos em serviços.
Com receitas atingindo US$ 124,3 bilhões, equivalente a R$ 730 bilhões, a empresa experimentou um crescimento de 4% em relação ao último trimestre de 2023. Essa performance foi amplamente impulsionada pela expansão em serviços como o Apple Music, Apple TV+ e iCloud, que sozinhos geraram US$ 26,3 bilhões, ou aproximadamente R$ 154,50 bilhões.
O segmento de Macs também se destacou, com receitas de US$ 8,9 bilhões (~R$ 52,28 bilhões). Além disso, os iPads mostraram um desempenho robusto, contabilizando US$ 8 bilhões (~R$ 47 bilhões) após os lançamentos do ano passado.
No entanto, a categoria de celulares, que historicamente gera a maior parte da receita da Apple, apresentou um desempenho considerado morno. As vendas de iPhones renderam US$ 69,1 bilhões (~R$ 405 bilhões), uma leve queda em comparação aos US$ 69,7 bilhões (~R$ 409,47 bilhões) do mesmo período do ano passado.
Um dos pontos críticos identificados por analistas é o desempenho da Apple no mercado chinês. As receitas na China caíram em US$ 2 bilhões (~R$ 11,75 bilhões). Essa situação pode ser atribuída a atrasos na entrega de soluções de inteligência artificial (IA) para os smartphones e ao aumento das vendas de marcas concorrentes chinesas, que se beneficiam de subsídios governamentais para promover a compra de celulares produzidos localmente.
Olhando para o futuro, a Apple espera que o sucesso do Apple Intelligence, seu conjunto de serviços de IA, possa trazer uma nova onda de crescimento. O CEO Tim Cook também mencionou que ainda há muito a ser inovado no iPhone, embora tenha permanecido vago sobre detalhes específicos do que está por vir.
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