A pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada em 2 de abril de 2025, revelou que 56,6% dos mineiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a pesquisa realizada entre 26 e 30 de março, esta insatisfação é um sinal claro das dificuldades confrontadas pela administração em Minas Gerais, um dos estados mais importantes do Brasil.
Os dados ainda indicam que apenas 39,3% dos entrevistados aprovam a gestão atual, enquanto 4,1% não se manifestaram sobre o assunto. A insatisfação se destaca ainda mais quando se observa que cerca de 49,8% dos mineiros consideram a administração de Lula "ruim" ou "péssima", com uma parte significativa, 39,5%, categorizando-a como "péssima".
Minas Gerais ocupa o segundo lugar entre os maiores colégios eleitorais do Brasil e historicamente desempenha um papel fundamental nas eleições presidenciais. Desde a redemocratização, nenhum candidato conseguiu conquistar a presidência sem obter o apoio dos eleitores mineiros. Portanto, a alta taxa de desaprovação pode sinalizar desafios significativos para o governo Lula à medida que se aproxima o ciclo eleitoral de 2026.
A pesquisa também abordou simulações para possíveis cenários das eleições presidenciais em Minas Gerais. Em um dos cenários, Jair Bolsonaro, ex-presidente e atualmente inelegível, aparece à frente, o que indica uma complexidade no cenário eleitoral para a equipe de Lula.
A desaprovação ao governo do presidente Lula não se limita às fronteiras de Minas Gerais. Uma pesquisa nacional realizada pela Genial/Quaest, divulgada na mesma data, revelou que 56% dos brasileiros em geral desaprovam sua administração, enquanto 41% expressam aprovação. A insatisfação parece estar aumentando entre diversas demografias, incluindo mulheres e jovens, sugerindo uma tendência de queda na popularidade do presidente em todo o Brasil.
Essas informações revelam não apenas a situação específica de Minas Gerais, mas também indicam um panorama potencialmente desafiador para o governo Lula nas esferas estadual e nacional, à medida que a insatisfação popular aumenta e se aproxima um novo ciclo eleitoral.