Pesquisadores estão em alerta máximo devido ao risco iminente de erupção do Axial Seamount, um vulcão submarino situado a aproximadamente 470 km da costa do Oregon, nos Estados Unidos. Recentemente, o vulcão tem apresentado sinais preocupantes, incluindo um aumento na atividade sísmica e um inchaço visível na sua superfície. Esses indícios sugerem que uma erupção pode acontecer em breve, com previsões apontando para um evento potencial em 2025.
O Axial Seamount é parte da Cordilheira Juan de Fuca, uma cadeia montanhosa submarina onde novas placas tectônicas estão em constante formação. Este vulcão é considerado o mais monitorado do mundo, equipado com um sofisticado sistema de cabos submersos e sensores que possibilitam o acompanhamento em tempo real de cada tremor e deformação registrados. A proximidade do vulcão à costa do Oregon, aliada à intensificação da atividade sísmica, faz dele um ponto focal para os cientistas que buscam aprimorar as previsões de erupções vulcânicas.
Os cientistas observam um aumento significativo na atividade sísmica, com registros de centenas de terremotos por dia. Além disso, a elevação da superfície do vulcão é um sinal forte que remete à condição antes da última erupção, ocorrida em 2015. Esses fenômenos indicam que o magma está se acumulando sob a superfície, o que eleva a pressão e o risco de uma erupção iminente. Tal capacidade de prever a erupção com antecedência é vista como um avanço importante na ciência vulcanológica.
Analisando o potencial de erupção do Axial Seamount, os pesquisadores veem uma oportunidade única para o avanço de técnicas de previsão. Embora a erupção não represente um risco imediato para a população local, ela proporciona dados valiosos que podem ser utilizados em futuras análises. A capacidade de realizar previsões com mais de um ano de antecedência representa um marco nas ciências da terra.
A erupção esperada em 2025 promete ser uma das mais bem registradas da história, graças ao vasto sistema de monitoramento que já está em operação. Este evento não só enriquecerá o conhecimento científico sobre erupções submarinas, mas também contribuirá para o desenvolvimento de métodos de previsão mais eficientes e precisos no futuro.