Uma muralha impressionante de mais de 400 km, com alturas que alcançam até 15 metros, está sendo finalizada na costa noroeste do Japão, parte de um esforço governamental para evitar desastres similares ao ocorrido em Fukushima em 2011. A construção é uma resposta direta às lições deixadas pelo tsunami que devastou a região, resultando em uma crise nuclear.
A nova estrutura, que se estende por uma linha costeira crítica, inclui barreiras de concreto e sofisticados sistemas de alerta integrados, permitindo uma reação mais rápida em caso de emergências. Apesar de ter enfrentado críticas inicialmente, principalmente por seus custos e impactos ambientais, a urgência da obra aumentou após revisões nas projeções de risco.
Especialistas afirmam que um mega terremoto de magnitude 9 ou superior na Fossa de Nankai é iminente nas próximas três décadas. Simulações mostram que eventuais tsunamis resultantes poderiam ter ondas de até 30 metros, com potencial para destruir milhões de edificações. Uma projeção alarmante estima que até 298 mil vidas poderiam ser perdidas em tal desastre, uma revisão em relação a estimativas anteriores.
No entorno da usina nuclear de Fukushima, o gerenciamento de resíduos radioativos continua sendo um tema sensível. A TEPCO, responsável pela usina, está implementando planos para realocar resíduos para locais mais seguros e elevados, protegidos por novas barreiras estabelecidas para prevenir desastres futuros. Além disso, a política energética do Japão está mudando, buscando reinvestir na energia nuclear como parte da resposta à crescente demanda.
A recente previsão de Ryo Tatsuki, comparando-o à vidente Baba Vanga, de que um "mega tsunami" ocorreria em julho de 2025, gerou bastante atenção nas redes sociais, embora as autoridades tenham rapidamente descartado sua veracidade. Este fenômeno destaca o dilema entre planejamento baseado em dados científicos e as ansiedades do público perante potenciais desastres.
A monumental muralha antitsunami no Japão não apenas representa um marco de proteção, mas também simboliza o paradoxo enfrentado pelo país: enquanto tecnologias avançadas oferecem soluções, a imprevisibilidade geológica continua sendo uma ameaça constante. Para garantir a segurança de suas populações, o Japão investe em novas barreiras, sistemas de alerta precoce e revisões contínuas de protocolos, um modelo que pode servir de exemplo para outras nações vulneráveis a desastres naturais.
*Imagem sugerida (descrição):* Vista aérea da muralha antitsunami na costa de Fukushima, com estruturas de concreto se estendendo até o horizonte. Crédito: Reprodução/TEPCO.
*Vídeo sugerido:*
Documentário sobre a Fossa de Nankai e os preparativos para o mega terremoto.