Expectadores acompanham ao vivo a chaminé da Capela Sistina em busca de fumaça. Reprodução: TechCrunch
Em 8 de maio de 2025, a atenção do mundo está voltada para o Vaticano, onde os cardeais eleitores se reúnem na Capela Sistina para o tradicional papado. Este conclave, iniciado no dia anterior, é composto por 133 cardeais de 70 países e tem como objetivo escolher o novo líder da Igreja Católica. No entanto, até o momento, a expectativa permanece alta, sem um resultado claro. Na primeira rodada de votação, o sinal de fumaça negra indicou que nenhum dos candidatos obteve a maioria necessária de dois terços dos votos, ou seja, 89 votos.
A conclave é um ritual sagrado e antigo, onde os cardeais se isolam sem acesso a celulares ou qualquer comunicação externa, garantindo a integridade do processo eleitoral. Sob a tutela da majestosa arte de Michelangelo, eles votam em segredo, e os votos são queimados em uma estufa especial. O surgimento da fumaça negra sinaliza que não houve eleição, enquanto a fumaça branca anuncia a escolha do novo papa.
Entre os principais candidatos que se destacam para suceder o Papa Francisco estão o cardeal italiano Pietro Parolin, o cardeal filipino Luis Antonio Tagle e o cardeal húngaro Peter Erdo. Contudo, a incerteza sobre o apoio a cada um dos candidatos torna esta conclave uma das mais abertas da história. A demora na primeira rodada de votação levantou especulações sobre possíveis desavenças entre os cardeais, o que pode impactar o resultado final.
Enquanto o mundo aguarda ansiosamente o sinal de fumaça branca, o conclave se dirige para seu segundo dia de reuniões. A seleção do novo papa é um evento que possui o potencial de alterar o rumo da Igreja Católica, e a expectativa é palpável. A comunidade católica e a opinião pública internacional permanecem em compasso de espera, até que a fumaça branca se torne visível.