Em uma declaração impactante, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou em 8 de maio de 2025 que o conflito entre a Índia e Paquistão é "nossa responsabilidade nenhuma". Em meio a uma escalada de tensões que teve início em 22 de abril, Vance ressaltou que os EUA não pretendem intervir diretamente no conflito, mas defendeu uma rápida desescalada e o diálogo diplomático.
A tensão entre os dois países voltou a ganhar destaque quando um ataque em Pahalgam, na Caxemira administrada pela Índia, resultou na morte de 26 pessoas. A Índia acusou o Paquistão de ser responsável pelo ataque, enquanto o governo paquistanês negou qualquer envolvimento e pediu uma investigação neutra. Desde então, as hostilidades têm se intensificado, gerando receios sobre uma possível guerra regional ou um confronto mais alarmante, incluindo um possível conflito nuclear.
Numa entrevista à Fox News, Vance declarou que os Estados Unidos não podem controlar as ações de Índia e Paquistão, enfatizando que a guerra "não é da nossa responsabilidade" e que Washington não se envolverá no conflito ativo. Ele comentou que os EUA buscam apenas incentivar a redução das tensões e se comprometerão a oferecer soluções por meio de canais diplomáticos.
Embora a administração americana tenha assumido uma postura de não intervenção militar, o diálogo diplomático segue como prioridade. O secretário de Estado, Marco Rubio, esteve em contacto com o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, e com o ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, instando ambos a buscarem um diálogo direto que possa evitar uma escalada da situação.
A afirmativa de Vance é um reflexo da política externa dos EUA que tende ao afastamento de conflitos que não se encaixam em seus interesses estratégicos diretos. Essa visão tem provocado debates sobre o papel da América nas crises globais, especialmente em áreas voláteis como o Sul da Ásia, onde o histórico de confrontos entre Índia e Paquistão é bem documentado.
Especialistas observam que mesmo com a não intervenção, a influência americana permanecerá essencial na mediação do conflito, além de evitar que a situação se agrave. A comunidade internacional continua atenta às movimentações destes países e espera pela emergência de iniciativas de paz.
A declaração de JD Vance reafirma a posição dos EUA sobre a não intervenção militar no conflito entre Índia e Paquistão, reiterando a necessidade de desescalada através da diplomacia. Embora o futuro permaneça incerto, a prevenção de uma crise regional maior ou um conflito nuclear é uma prioridade nas discussões diplomáticas em andamento.