No Dia das Mães, que será celebrado neste domingo (10), as histórias de maternidade ganham destaque, refletindo a diversidade das famílias atuais. Mães compartilham experiências que incluem a luta pela fertilização e a adoção, transformando suas vidas de maneiras inesperadas.
Andreza Ruiz e Camila Oliveira, casadas há três anos, representam um exemplo de amor que se materializou através da ciência. Após tentativas frustradas, o casal recorreu a uma clínica de fertilização, onde enfrentou uma série de desafios antes de finalmente dar as boas-vindas ao pequeno Beni, que nasceu em março deste ano. Emocionada, Andreza recorda: “Fizemos duas tentativas, a primeira deu errado e a segunda eu engravidei. Foi muita felicidade e todo mundo na expectativa.”
O suporte familiar foi essencial para a jornada das empresárias. Andreza diz que a rede de apoio foi fundamental, destacando o carinho dos familiares: “Eles sempre apoiaram a gente na nossa decisão, desde o início da nossa gestação.” Essa união encantou Andreza, que nota como a chegada de Beni transformou não apenas sua vida, mas o relacionamento com Camila. “A gente cria um amor que é incondicional, não consigo explicar”, relata.
Camila complementa esse sentimento ao afirmar que ser mãe despertou uma força interior: “Ser mãe é descobrir um amor que transforma e que me dá força todos os dias.” O vínculo criado com o filho é profundo, colocando-o como o centro de suas vidas.
Outra história inspiradora é a da aposentada Rose Mary dos Santos, residente em Suzano. Durante sua juventude, ela recebeu a notícia de que não poderia engravidar, mas optou pela adoção, o que levou mais de três anos. O Kauê, seu filho adotivo, chegou à sua vida quando tinha pouco mais de um mês. Hoje, com 37 anos e família própria, sua adoção foi um dos momentos mais marcantes da vida de Rose Mary, que sempre sonhou em experimentar a maternidade plena.
Com o Kauê ao seu lado, Rose Mary teve uma surpresa quando, aos 13 anos do menino, descobriu que estava grávida de Mateus. A gestação foi coberta de riscos, onde ela precisou de muito cuidado e repouso rigoroso. “Eu tomava uma injeção dia sim, um dia não. Era um momento delicado”, recorda.
Semelhante a uma reviravolta do destino, Rose Mary deu à luz ao Pedro um ano e meio após o nascimento de Mateus. Além disso, a família continuou crescendo com a chegada de Eluany, uma adolescente adotiva. Para Rose Mary, que inicialmente acreditava não poder ter filhos, cada criança representa um sonho realizado, e sua casa cheia é motivo de grande alegria e gratidão. Ela reflete sobre a maternidade como uma jornada de amor, desafios e conquistas.