A reabertura da megacratera na Marginal Tietê, em São Paulo, gerou grande congestionamento na manhã de segunda-feira (12), afetando o trânsito desde a Ponte Atílio Fontana até as entradas das Rodovias Bandeirante e Anhanguera.
No último domingo (11), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) esteve no local e afirmou que uma das três faixas interditadas deve ser liberada até a quarta-feira (14), embora os reparos completos da Sabesp levem cerca de 30 dias. Enquanto as equipes trabalham, o tráfego se mantém complicado na via.
A cratera reabriu no mesmo local onde havia sido aberta em 10 de abril, devido a uma fissura no túnel de transporte de esgoto que liga a Zona Norte à estação de tratamento de Barueri. A situação foi confirmada por Roberval Tavares, diretor de Engenharia da Sabesp, que explicou que após a primeira manutenção, a fissura se agravou e agora será necessária uma reconstrução, e não apenas um reparo.
A diretora da Sabesp, identificada como Samantha, destacou que a equipe trabalhará em regime de 24 horas para acelerar a reabertura das vias. Tavares comentou que, com esforços intensos, é possível liberar uma faixa até quarta, e terão como objetivo liberar mais uma ao longo da semana.
"A obra final vai demorar trinta dias", destacou. As autoridades estão em alerta e, até o momento, não houve relatos de acidentes envolvendo veículos devido à cratera, que foi totalmente interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Agentes da CET estão no local orientando motoristas a buscarem rotas alternativas.
A Sabesp, responsável pela infraestrutura afetada, reiterou a sua responsabilidade pelo incidente e afirmou que está avaliando a situação com atenção. O problema inicial foi uma fissura na tampa de um poço, que causou erosão na pista. Não foi esclarecido se a nova reabertura da cratera se deve ao mesmo problema detectado anteriormente, mas a companhia está mobilizada para realizar os reparos necessários.
Ao longo dos dias de reparo, motoristas que seguem em direção à Rodovia Castelo Branco e Marginal Pinheiros podem optar por rotas alternativas que incluem a região da Lapa.