Uml os eventos que resultaram na morte de Alexandre
A história da morte do produtor rural Alexandre Matias Casagrande, de 54 anos, ganhou notoriedade após a filha da vítima, influenciadora digital, levar o caso à mídia e às redes sociais. Alexandre foi baleado no dia 9 de junho, em uma fazenda em Israelândia, Goiás, durante uma discussão acalorada com Gustavo Junior Vieira da Silva, seu parceiro de negócios. Segundo o delegado Ramon Queiroz, o conflito entre os dois se intensificou meses antes do crime, culminando em xingamentos mútuos que estoparam a tragédia.
O desentendimento entre sócios
Gustavo e Alexandre tinham uma sociedade informal na compra e venda de joias, uma relação que começou a se deteriorar após desentendimentos ocorridos cerca de seis meses antes do assassinato. No dia fatal, os dois se confrontaram novamente, onde as acusações e insultos foram trocados, desenrolando uma discussão que levou Gustavo a buscar sua espingarda calibre 22 e disparar contra Alexandre, que foi atingido no pescoço.
A morte de Alexandre e suas consequências
Após ser internado no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Alexandre não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 21 de junho, mais de dez dias após o ataque. A defesa de Gustavo alegou que ele disparou em legítima defesa, lamentando a morte de Alexandre e alegando que estava sendo atacado durante a discussão. No entanto, a versão da defesa contrasta com a interpretação da polícia, que considera o ato como um homicídio qualificado por motivo fútil.
A repercussão nas redes sociais
O caso ganhou grande repercussão após Giovanna Casagrande, filha do produtor, utilizar suas plataformas na internet para buscar justiça e informar os seguidores sobre o que aconteceu. Em suas postagens, ela expressou sua dor pela perda e prestou homenagens emocionantes ao pai, destacando-o como seu herói e exemplo de força. A influenciadora transmitiu sua luta por respostas das autoridades, chamando a atenção para a necessidade de justiça.
Fuga e prisão do suspeito
Após o crime, Gustavo fugiu do local e foi inicialmente difícil para a polícia localizá-lo. Ele se apresentou alguns dias depois, foi ouvido e liberado, mas posteriormente, no dia 18 de julho, foi preso preventivamente. O inquérito foi concluído antes do falecimento de Alexandre, e a tentativa de homicídio foi reclassificada para homicídio qualificado. O caso se torna mais um exemplo dos conflitos que podem surgir em relações de negócios e suas trágicas consequências.
