A morte de Juliana Marins, de 26 anos, após uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou grande comoção nas redes sociais e críticas à atuação de resgate. O corpo da jovem foi encontrado na terça-feira, quatro dias após o acidente, em condições climáticas adversas que dificultaram as buscas.
O resgate de Juliana foi marcado por controvérsias, especialmente após imagens de drone mostrarem a turista com vida momentos após a queda, o que levou a questões sobre a eficiência das operações de busca. Após a confirmação do falecimento pela família, a indignação se espalhou entre internautas e autoridades. "Que dor, meu Deus. Estava torcendo tanto por ela", lamentou uma seguidora.
A prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, expressou tristeza em nota oficial. O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, também enviou condolências à família. Em sua conta no X, o governador Cláudio Castro destacou o vazio deixado pela jovem, enfatizando a perda irreparável.
Além de Castro, a primeira-dama Janja Lula da Silva manifestou sua solidariedade, reconhecendo a vida vibrante de Juliana. O presidente Lula também se pronunciou, afirmando que os serviços consulares no país seguem prestando apoio à família neste trágico momento.
O guia que acompanhava Juliana durante a trilha negou ter abandonado a turista, alegando que ele a aconselhou a descansar enquanto seguia adiante. Após o acidente, ele ficou à frente da jovem apenas por alguns minutos antes de perceber que havia caído. O relato do guia e a falta de comunicação durante o resgate trouxeram à tona discussões sobre a segurança nas trilhas do Monte Rinjani.
A tragédia de Juliana Marins reacende o debate sobre os riscos associados a trilhas na Indonésia. O Monte Rinjani, famoso pela sua beleza, também é um local conhecido por acidentes graves, tendo registrado fatalidades em anos anteriores. A atenção para as condições das trilhas e a segurança dos turistas se torna cada vez mais necessária diante das histórias de desastres ocorridos na região.