A saída inesperada do atacante Biel para o Sporting levou o Corinthians a reavaliar suas opções no mercado de contratações. Em busca de um jogador que traga velocidade ao elenco sob o comando do técnico Dorival Júnior, o clube paulista enfrenta o desafio de contornar suas restrições financeiras.
Após a negativa do clube português em aceitar as condições propostas, a diretoria do Corinthians se vê pressionada a encontrar um atleta que preencha a lacuna deixada pela saída de Wesley, que se transferiu para a Arábia Saudita. Apesar do interesse, as dificuldades financeiras têm dificultado as negociações. Um diagnóstico da situação financeira atual aponta problemas de fluxo de caixa que limitam os investimentos neste segundo semestre.
A priorização de um jogador de velocidade no ataque é evidente, ressaltando a importância dessa característica para a equipe. Contudo, a diretoria também considera opções para reforçar o elenco em outras posições, apresentando flexibilidade na busca por soluções mais viáveis.
No caso de Biel, as exigências financeiras do Sporting se mostraram acima do que o Corinthians estava disposto a pagar. Assim, o Corinthians volta seus olhos para possibilitar acordos com atletas que estão em fim de contrato ou que podem ser adquiridos por meio de empréstimos. A prioridade é a contratação de um ponta veloz, mas a diretoria não descarta outras alternativas para reforçar a equipe.
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Outro nome que surge nas conversas internas do Corinthians é o centroavante Carlos Vinícius, que se encontra livre de contrato após sua saída do Fulham. Com sua inclusão, o clube espera não apenas uma forma de diversificar suas opções no ataque, mas também adequar-se à realidade financeira atual, visto que Carlos Vinícius se encaixa nos parâmetros orçamentários do Timão.
Além disso, o Corinthians trabalha para negociar peças do elenco, visando abrir espaço na folha salarial e, assim, conseguir um maioravamentão na busca por um novo atacante. A rescisão de contrato do meia Igor Coronado, oficializada na última sexta-feira, deverá gerar uma economia significativa. Com a liberação do jogador para o Sharjah, dos Emirados Árabes, o clube estima uma redução de até R$ 17 milhões entre salários e bonificações.