Movimentação no Rio antes das restrições
Com a Cúpula do Brics se aproximando, moradores do Rio de Janeiro aproveitaram o clima ensolarado, visitando locais como o Aterro do Flamengo e a praia de Copacabana. No sábado, mesmo com a chegada de um policiamento intenso e tanques de guerra, a cidade permaneceu aberta ao público, permitindo que cidadãos desfrutassem do dia antes das medidas de segurança que entrariam em vigor.
Divisão de opiniões sobre as interdições
Em Copacabana, as interdições geraram debates acalorados entre os moradores. Enquanto alguns expressam descontentamento com as grades colocadas nas ruas, outros apoiam as medidas como forma de garantir a segurança durante o evento internacional. O Irineu, uma iniciativa do GLOBO, tem trabalhado na integração de inteligência artificial na criação de conteúdo, supervisionado por jornalistas.
Contexto das mudanças no Aterro do Flamengo
No Aterro do Flamengo, o dia começou com fluxo normal de pedestres e ciclistas. A Guarda Municipal confirmou que as barreiras de segurança e revistas começam no domingo e vão até a segunda-feira, coincidentemente durante a realização da cúpula. Também foi anunciado que a Avenida Infante Dom Henrique terá acesso restrito até a próxima terça-feira, permitindo apenas a passagem de veículos autorizados.
Perspectivas de comerciantes locais
A manicure Joana Silva levantou uma crítica ao observar a presença das forças armadas: "Eles estão brincando de guerra, né? Só assim". Por outro lado, a ambulante Maria Nazaré, que vende bebidas na praia, está preocupada com as restrições, mas acredita que seu movimento de venda não será afetado, baseando-se em experiências anteriores como a do G20: "Se eu vender qualquer coisa já estou no lucro".
Curiosidade e algumas críticas na orla de Copacabana
A praia de Copacabana também atraiu muitos visitantes, especialmente na área do hotel Fairmont, onde líderes têm encontros para discutir questões do banco do Brics. Curiosos se reuniram para registrar a movimentação policial. Entretanto, as restrições, que impedem a travessia de pedestres em alguns trechos, geraram críticas. O comerciante Antônio Américo, um dos cidadãos que frequenta a praia, declarou: "Para que essas grades se a rua já está fechada e já há policiamento? Eu detestei". Em contraste, Givaldo Lima, outro comerciante local, defendeu a instalação das grades afirmando que elas servem para educar a população a atravessar na faixa: "O certo é sempre atravessar na faixa".