O impacto do Morango do Amor nas vendas de confeiteiras
Em meio a dificuldades financeiras, o Morango do Amor emergiu como uma solução crucial para inúmeras confeiteiras no Brasil, trazendo alívio em tempos de crise. A administradora Larynne Suica, com cinco anos de experiência, se viu em um dos meses mais desafiadores de vendas e, após tentar diversas estratégias, descobriu o doce que viralizou na internet e conquistou o Nordeste, incluindo Maceió.
“Comuniquei-me em grupos de condomínio e fiz parcerias com influenciadores, mas nada funcionou. As vendas estavam baixas, e cheguei a jogar produtos fora devido à falta de procura”, relata Larynne, que já tinha dificuldades financeiras com quatro funcionários, aluguel e contas a vencer. O Morango do Amor, que se tornou o carro-chefe do seu negócio, não foi apenas um sucesso de vendas, mas uma verdadeira linha de salvamento para o seu empreendimento.
A história de Larynne com o Morango do Amor
Após um teste frustrante no início, Larynne não se rendeu e produziu 36 morangos, que esgotaram rapidamente. “Depois disso, fiz 52 e conseguimos vendê-los em apenas 18 minutos”, impressiona-se Larynne, que agora almeja incrementar a produção em mil unidades para os próximos finais de semana. "Esse doce não só mantêm meu negócio como também auxilia em empregos e sustenta famílias”, enfatiza.
Segundo a confeiteira, o Morango do Amor também representa um renascimento profissional e pessoal. “Ele não apenas trouxe vendas, mas me deu visibilidade. Já fui entrevistada por rádio e revistas, algo que nunca havia acontecido antes. O doce trouxe uma virada de chave”, afirma.
Transformações na vida de jovens empreendedoras
O Morango do Amor não se limitou a ajudar Larynne. Anny Laura, uma jovem de 22 anos, viu sua vida transformada pelo fenômeno. Ela relata que o sucesso do doce foi crucial para manter sua faculdade. “Foi isso que salvou a minha faculdade”, diz. Trabalhando como técnica em enfermagem e estudante de psicologia, Anny encontrou na confeitaria uma alternativa viável e financeiramente estável. “Após fazer um teste com a receita, os pedidos começaram a fluir imediatamente. A renda extra permitiu que eu reduzisse minhas jornadas na área da saúde, proporcionando-me um tempo maior para focar nos estudos”, explica.
Para Anny, a mudança é coletiva. “O Morango do Amor veio para salvar boa parte das confeiteiras do Brasil, que estavam prestes a fechar. A demanda agora é alta, os pedidos não param de chegar”, observa.
Experiência de empreendedores veteranos com a nova febre
Adriana Tenório, uma confeiteira experiente com quase duas décadas no ramo, também se surpreendeu com o sucesso do Morango do Amor. Ela descreve a grande movimentação em suas vendas, iniciando a produção durante um período de calmaria. “Nunca vi uma febre dessas. Em um único dia, vendi 130 unidades”, revela. A chef também destaca como a alta demanda trouxe novos clientes ao seu negócio, melhorando sua visibilidade no mercado, até mesmo pelo Ifood. No entanto, a produção em massa apresenta seus próprios desafios, como a escassez de morangos e outros insumos, gerando uma corrida em busca de fornecedores.